sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A noite das mil e uma histórias!
Foi uma noite muito especial, onde podemos, enfim, apresentar a contação da nossa história, trabalho realizado com muita dedicação e alegria.
Porém esta noite foi apenas o desfecho de uma série de acontecimentos e experiências deste grupo do qual fiz e faço parte. Foi MARAVILHOSO interagir e aprender com meus colegas de grupo. Quantos momentos puderam ser vivenciados durante os encontros para estruturarmos a história e posteriormente para ensaiá-la!
Descobri e encontrei amigos de verdade, pessoas que me apoiaram e que, sobretudo me ensinaram de forma sutil e ao mesmo tempo intensa.
Estou experimentando momentos ímpares nesta caminhada na Universidade! Me sinto, muitas vezes, privilegiada em poder participar destes momentos! (acreditem estou emocionada!)
Lembrarei pelo resto da minha vida a história do “Patinho que não aprendeu a voar”, e tenho certeza que meu grupo também, pois a nossa amizade e união foi a melhor coisa que poderia nos acontecer!
Gostaria de agradecer ao meu grupo, Catiane, Gleice, Deise, Edivan, Cristiane, Simone, Josiqueli, Tanara, Carem, e estenter este agradecimento a professora Maxi, que talvez nem saiba, mas está promovendo muito mais do que aprendizagens, está colaborando na construção de verdadeiras e eternas amizades!!!
Um grande abraço, Gislaine.
Minha primeira visita à Bienal -
A visita à Bienal me apresentou um outro mundo totalmente novo, onde a arte se apresenta de inúmeras maneiras e formas.
As obras criadas pelo artista argentino Jorge Macchi foram as que mais me chamaram a atenção devido aos materiais que utilizou na produção das mesmas e também pelo seu conteúdo gerador de reflexões.
Com materiais do cotidiano como jornal, papelão, vidro e não convencionais na produção artística, este artista criou verdadeiras maravilhas!!!
O seu principal objetivo de “tornar visível o que de tão visível se tornou invisível”, foi plenamente alcançado ao interpretar e refletir sobre suas obras, onde materiais efêmeros e temporários se tornaram alvo de análises profundas como algo muito precioso.
Pude perceber que na produção das obras deste ambiente, houve a grande preocupação por parte dos artistas em transmitir uma idéia, o que fez a estética do visual ficar em segundo plano. Esta situação é difícil de ser compreendida por alguém leigo neste assunto, e que imagina encontrar na Bienal, obras decorativas e encantadoras através de paisagens coloridas. A intenção desta exposição é justamente apresentar imagens que geram reflexões, análises e que muitas vezes chocam pelo seu conteúdo. Assim caracteriza-se a arte contemporânea que foi muito bem representada nesta exibição.
Da mesma forma, me sinto na responsabilidade de engajar meus alunos nesta idéia, proporcionando momentos em que a leitura de imagens se dê de forma consciente, reflexiva e crítica com o intuito de construir nos mesmos, uma nova dimensão do que poderão aprender com a observação de uma imagem.
Considero-me privilegiada em ter podido fazer parte deste grande evento cultural!
Esta interdisciplina vai deixar saudades!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Trabalhando em equipe!!!

Desde o início do curso, quando percebi que o trabalho em equipe viria a colaborar no processo de aprendizagem, procurei fazer parte de um grupo de estudos.
Esta alternativa tem se tornado cada vez mais significativa na minha trajetória como estudante, sobretudo na construção de projetos, atividade proposta por algumas interdisciplinas. Nestes encontros ocorre muita troca, partilha e o contato afetivo que tanto sentia falta neste curso a distância...
Desta forma, passei a dar muito mais valor em minha sala de aula os trabalhos feitos em grupos, avaliando de outra forma os resultados obtidos nos mesmos, pois estou vivenciando pessoalmente as diversas vantagens que esta proposta oferece.
Percebi que trabalhando em grupo, o aprendizado é muito mais sólido e prazeroso, e que o trabalho em equipe nos proporciona a imensa oportunidade de trocar idéias e pontos de vista além de ajudar o outro e ser ajudado desencadeando neste processo novas idéias e concepções.
Após vivenciar esta experiência, passei até a aconselhar meus alunos a formarem pequenos grupos de estudo para a realização das atividades escolares de casa, pois vejo a importância e a necessidade de haver estas trocas de conhecimento entre eles.
E já estou colhendo resultados saborosos! A comunicação e a afinidade existente entre alguns alunos estão se tornando um excelente instrumento de socialização e inclusão, pois ao se juntarem não estão apenas sanando dúvidas e incertezas relacionadas a alguma atividade, estão construindo a importante atitude de ouvir e respeitar a opinião do outro, estabelecendo uma relação de amizade e cooperação, elementos essências para a cidadania.
Brincar é coisa muito séria!
Após assistir a entrevista com Tânea Fortuna e me transportar para situações estabelecidas e vivenciadas em minha prática docente, pude compreender que a ludicidade representada pelos brinquedos e brincadeiras são tão fundamentais ao ser humano como o alimento que o faz crescer, pois eles vão além do divertimento, servem como suporte para que a criança atinja seu pleno desenvolvimento.
Apesar de já possuir uma posição muito positiva com relação ao brincar, pude estabelecer uma visão muito mais consistente após o estudo propiciado pela interdisciplina de Ludicidade e Educação.
Compreendo que para uma criança, a brincadeira é um jogo sério, embora num significado diferente da palavra. Brinquedo sério significa que ela brinca sem separar a situação imaginária do real. Por isso o brincar está intimamente ligado ao desenvolvimento, pois brincando a criança constrói conhecimentos através dos papéis que representa.
Na brincadeira ela dirige, cuida do bebê, cozinha, trabalha, constrói casas, tudo o que percebe no mundo adulto. Nesse espaço imaginário ela elabora seus conflitos, sentimentos e medos. Desta forma em uma brincadeira a criança manifesta o seu relacionamento com os pais e irmãos, o comportamento do vizinho, etc.
A sociedade de uma maneira geral, não reconhece a importância do brincar e considera que é apenas uma forma de passar o tempo. Os pais e a sociedade, num todo, não acreditam que através do brincar, pode ocorrer aprendizagem e que a criança neste processo está desenvolvendo sua cognição e seu caráter.
A imitação, o faz-de-conta, permite que a criança internalize valores, modos de agir e pensar do meio em que vive que orientarão seu próprio comportamento adulto.
Durante este estudo se tornou visível também a forte sedução que os meios de comunicação exercem sobre as crianças no sentido de convocá-las a consumir brinquedos, não para brincar e sim para colecionar. Este fato é resultado de um processo de transformação social, onde encontramos crianças que preferem realmente “possuir” e não utilizar. Esta situação me preocupa profundamente já que bem sabemos das diversas contribuições que o ato de brincar proporciona ao desenvolvimento infantil.
Os momentos lúdicos, através dos brinquedos e das brincadeiras, deveriam ser prioridades na vida das crianças. Deixando de considerá-los, estamos nos afastando da criança, separando aquilo que traz a própria noção de infância.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

CONTOS DE FADAS, UM ENCANTO PARA SEMPRE...

A interdiscilplina de Literatura Infanto-juvenil, nesta última temática sobre os contos de fadas, nos instigou a questionarmos sobre a autoria dos contos de fadas bem como a mensagem que estes trazem em seu conteúdo.
Confesso que ao iniciarmos a leitura do texto “Encantos para sempre”, absorvi um conceito errôneo sobre as mensagens que um conto pode passar a uma criança que o ouve, equívoco que pude corrigir conforme a leitura se transcorria e posteriormente com o debate feito com os colegas do grupo.
Inicialmente “pensei pequeno” e assim como a autora afirmou, levei ao pé da letra o que um conto infantil passa em seu texto como, por exemplo, o absurdo de conter histórias com reis e rainhas como se fosse desejável ser nobre e morar em palácios, a basbaquice apresentada pelas mulheres que passam a vida a espera de um príncipe encantado, o espírito antiecológico ao apresentar um lobo como um vilão, já que se trata de um animal ameaçado de extinção e que precisa ser protegido, enfim estas e outras questões que apenas uma pessoa leiga no assunto dá importância.
Neste sentido, conforme a leitura do texto de Ana Maria Machado ia se desmembrando fui amadurecendo a primeira impressão que tive, e percebi que não se lê um conto literalmente, estes conceitos que são trazidos por ele em suas histórias, vão se esclarecendo na medida em que o leitor se desenvolve e amadurece.
Assim sendo, o clássico Conto de Fadas não precisa de adaptações a fim de minimizar o castigo dos vilões ou diminuir o sofrimento das princesas, pois após entendidas e aceitas em sua linguagem simbólica, estes contos tradicionais se revelam um precioso acervo de experiências emocionais, de contatos com vidas diferentes e de reiteração da confiança em si.
No final, estas histórias são sempre satisfatórias para a criança, pois o pequenino se dá bem e o fraco sempre vence, desta forma a deixando tranqüila já que há de acontecer o mesmo com ela.
Neste trabalho pude perceber a capacidade que tenho de mudar de opinião totalmente ao me interar mais de um determinado assunto, neste caso os contos de fadas, perderam e votaram a ganhar a credibilidade e a confiança em minha sala de aula.
Voltamos à questão da eficácia de um bom argumento na construção de um conceito...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007


MANIPULAÇÃO DO MERCADO FONOGRÁFICO
Que aula maravilhosa que presenciamos nesta segunda-feira com a professora (mais maravilhosa ainda) Leda da interdisciplina de música na Escola.
Neste dia a professora nos deu algumas pistas de como um Cd sai das gravadoras e automaticamente invade todas as emissoras de rádio do país, porém após a leitura do texto “Por que você ouve tanta porcaria?”, se tornou mais claro como essa manipulação funciona. È como se fosse lançada uma isca, de muito mau gosto por sinal, e a mordemos sem pestanejar. Sem perceber estamos fortalecendo este círculo vicioso em prol de uma minoria que simplesmente ignora nosso direito de escolher livremente o que ouvir.
Esta situação é muito grave e revoltante na medida em que nos orienta em algo muito pessoal que são nossas preferências, e de certa forma está também interferindo na nossa personalidade e comportamento, pois estes fatores estão intimamente ligados.
Acredito que a conscientização com relação a este arsenal composto pela mídia deve acontecer urgentemente, principalmente entre as crianças, onde a poluição sonora se propaga com muita facilidade.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO
Somente neste momento percebi que neste portifólio, onde devemos registrar as aprendizagens significativas durante este semestre, ainda não havia postado nenhum aprendizado referente a interdisciplina de Escola Projeto Pedagógico e Currículo.
Posso apenas neste momento, revelar algumas das inúmeras descobertas proporcionadas por esta interdisciplina.
A mesma ampliou profundamente meus conceitos com relação às instituições de professores ao ler o texto: Formação de professores: Reflexões sobre os saberes e fazeres na escola.
Fizemos em grupo uma grande análise sobre o conteúdo deste texto e concluímos que boa parte dos fracassos encontrados atualmente no âmbito escolar, está na falta de reflexão por parte dos professores sobre os pontos que envolvem o processo ensino-aprendizagem.
Neste contexto ficou clara a grande importância de refletir sobre nossa tarefa de educador, pois essa conduta interfere significativamente na rota do nosso trabalho desempenhado em sala de aula. Nesse processo a disponibilidade ao diálogo e a troca de experiências pela equipe de professores é fundamental, pois a reflexão e o conhecimento compartilhado modificam as construções teóricas e a proposta de ação pedagógica que assumimos desde a nossa formação, porém nem sempre esta cooperação acontece nas escolas...
Sem dúvida estamos cumprindo em sala de aula as mais variadas funções: assistente social, psicóloga, mãe, enfim. Mas não podemos apontar estes pontos como responsáveis pelo fracasso no processo educativo, existe a necessidade de se repensar a nossa prática escolar independente destes inconvenientes. Esta situação é muito negativa, pois quando não nos sentimos responsáveis pelo fracasso, não refletimos sobre nossa prática, nem procuramos qualificá-la.
Creio que o compartilhamento de conhecimentos e experiências através do diálogo enriquece profundamente a prática docente além aproximar e motivar os envolvidos para partir em busca do principal objetivo, que é a construção de uma escola melhor para todos.
Outra grande oportunidade que a interdisciplina EPPC está nos proporcionando é com relação à proposta de analisarmos o processo que envolve o “ensinar e o aprender” em sala de aula. Neste sentido sempre nos colocando a questionarmos sobre que fatores levam nossos alunos a aprender certos conteúdos e o que podemos nós, professores, fazer para facilitar esta caminhada.
De certa forma esta análise veio a ampliar meus conhecimentos adquiridos ainda Magistério e, sobretudo neste curso, na área de psicologia, quando discutimos a grande importância de que seja respeitado o ritmo de cada aluno, bem como suas habilidades e limitações. Neste percurso, é imprescindível aproveitarmos o conhecimento que o aluno já adquiriu e usá-lo como ponto de partida para a obtenção de novos conhecimentos. Durante este processo, seria muito interessante da nossa parte como educadores, que avaliemos o nível de desenvolvimento de cada aluno para sempre oferecer-lhes condições de crescimento, assim, não faremos nenhuma criança “esperar” para acompanhar o crescimento do seu colega.
Nossa! Acho que me empolguei! Voltarei numa outra ocasião para relatar mais algumas das inúmeras descobertas proporcionadas por esta fascinante interdisciplina.

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE