Vivemos em uma época marcada por uma crise dos valores éticos, onde muitas vezes o coletivo é sacrificado em favor de uma satisfação particular. Os autores Adorno e Kant encaram a educação, tanto a familiar como a escolar, como uma solução e um problema para esta crise, pois as veem como responsáveis pela formação intelectual dos indivíduos. Desta forma, ambas devem ser focos de constantes análises, estudos, e aperfeiçoamentos por parte daqueles que pretendem ensinar alguém, para que não favoreça a barbárie.
Os autores Kant e Adorno também destacam em seus escritos que somente por meio da educação é possível se chegar a um homem num estado melhor da espécie, isto é, um homem que seja capaz de construir suas próprias idéias libertando-se da insuficiência dos velhos conceitos perpassados pelo senso comum, um “homem humano”.
À luz das idéias de Kant e Adorno me remeto a sala de aula e percebo a urgência de buscarmos através da educação uma forma de desenvolver nos educandos suas capacidades de gerenciar seus pensamentos e agir com responsabilidade social, pois somente o exercício de uma educação voltada para a transformação, seria capaz de produzir a autoconsciência crítica naqueles que sem ela não teriam como hábito produzir suas próprias idéias através da reflexão.
É inadmissível que a escola contemporânea continue a reproduzir valores de uma elite que se mantêm em função da ignorância e ingenuidade do povo. Aí está fundamentada a educação “problema”, onde os alunos ainda recebem aulas expositivas, em cadeiras enfileiradas, calados, sem liberdade de expressão. Aprendendo a obedecer e a seguir ordens como se não tivessem direito de contestar. O desenvolvimento da autocrítica só é possível quando há o direito de todos exporem suas idéias e de argumentar sobre suas hipóteses num ambiente de respeito mutuo.
Acredito que a principal meta da educação pública é proporcionar ao educando não somente a aquisição de conhecimentos, como também formas de afastar-se de velhos conceitos, libertando-se das amarras da opressão e do monopólio da classe dominante, valores estes essenciais para a emancipação e libertação do individuo, na busca por uma sociedade mais justa e humanitária.
Os autores Kant e Adorno também destacam em seus escritos que somente por meio da educação é possível se chegar a um homem num estado melhor da espécie, isto é, um homem que seja capaz de construir suas próprias idéias libertando-se da insuficiência dos velhos conceitos perpassados pelo senso comum, um “homem humano”.
À luz das idéias de Kant e Adorno me remeto a sala de aula e percebo a urgência de buscarmos através da educação uma forma de desenvolver nos educandos suas capacidades de gerenciar seus pensamentos e agir com responsabilidade social, pois somente o exercício de uma educação voltada para a transformação, seria capaz de produzir a autoconsciência crítica naqueles que sem ela não teriam como hábito produzir suas próprias idéias através da reflexão.
É inadmissível que a escola contemporânea continue a reproduzir valores de uma elite que se mantêm em função da ignorância e ingenuidade do povo. Aí está fundamentada a educação “problema”, onde os alunos ainda recebem aulas expositivas, em cadeiras enfileiradas, calados, sem liberdade de expressão. Aprendendo a obedecer e a seguir ordens como se não tivessem direito de contestar. O desenvolvimento da autocrítica só é possível quando há o direito de todos exporem suas idéias e de argumentar sobre suas hipóteses num ambiente de respeito mutuo.
Acredito que a principal meta da educação pública é proporcionar ao educando não somente a aquisição de conhecimentos, como também formas de afastar-se de velhos conceitos, libertando-se das amarras da opressão e do monopólio da classe dominante, valores estes essenciais para a emancipação e libertação do individuo, na busca por uma sociedade mais justa e humanitária.
4 comentários:
Oi Gislaine,
Nossa profissão é mesmo desafiadora... e tua reflexão confirma isso!
Buscar um equilíbrio entre a imposição de regras e a liberdade de expressão, ter claramente definidas as diferenças entre autoritarismo e autoridade, compreender que o papel de educar envolve não apenas a construção do conhecimento... são questões que, na prática, muitas vezes, se misturam, se fundem, se confundem; por isso, é tão desafiadora nossa profissão. Precisamos ter lucidez e capacidade de análise para resolver as diferentes situações que permeiam o espaço da sala de aula de modo a contribuir, de fato, para que nossos alunos desenvolvam a capacidade de argumentar, de questionar, de defender seu ponto de vista. Para isso acontecer, o professor precisa estar comprometido com esse propósito e estar aberto ao novo, à crítica e ao diálogo. Na verdade, é sendo mais humanos que podemos tornar os homens também mais humanos!
Seguimos conversando!
Beijos, Rô Leffa
oi...sou aluna do Pead, pólo de Sapiranga. Estava olhando teu blog e é visível a interação entre a teoria que aprendemos nas interdisciplinas com tua prática docente. Parabéns!
Oi Gislaine.
Bom, já não é a primeira visita que faço e com certeza não será a última, já te coloquei no favoritos e sabe por quê? Porque com teus escrito me ensinaste a veroutra vez. Tenho trabalhado demais, me doado demais e hoje abro os olhos para ver que ao meu lado tem uma colega, muitas colegas trabalhando tanto, produzindo tanto que já se passaram mais de três horas e eu vou e volto ao teu blog, posto no meu, descubro coisas que nos fazemapostar na educação como Kant e Adorno o fizeram e escreveram, e para que Auschwitz não se repita precisamos que pessoas como tu trilhem os caminhos da educação. abraços. Marcelo.
Olá colega,
Não preciso nem falar sobre minha admiração por você, mas é importantíssimo que saiba que seus escritos e suas idéias esboçadas em forma de texto são fantásticas, cheias de vivência, experiência e muita reflexão científica.
Parabéns por todas as suas produções e saiba que contribuiu muito com minhas aprendizagens!!!
Beijocas da Gleice Santos
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