O fórum de ECS alusivo às idéias de Weber sobre os tipos de dominação existente na sociedade, rendeu bastante discussão entre os participantes. Acompanhei desde o início as postagens dos colegas e por vezes me identifiquei com elas, principalmente no que diz respeito à postura adotada pela escola onde atuamos e também analisando nossa própria postura em sala de aula, na relação professor-aluno.
As considerações de Weber acerca dos três tipos de dominação legítima privilegiam uma conexão com as estruturas da educação ao longo da História. No patrimonialismo e no feudalismo, o objetivo da educação era a formação do “homem culto”, enquanto no capitalismo é a formação de especialistas para prosperar no mercado de trabalho. Para Weber, esse tipo de educação possibilita a formação de uma casta privilegiada que ocupa os cargos mais importantes na burocracia. As camadas dominantes, em cada período histórico, contribuem para a determinação das finalidades da educação. Assim, ao identificar os tipos de dominação presente na escola, percebo que fizemos parte de um grupo que ao longo dos anos perpetua o sistema de “dominação” das classes, ou seja, por anos a escola foi utilizada para preparar os indivíduos para a domesticação, para aceitar as ordens que a elite impunha através de normas e regras sociais. Atualmente, porém a educação é vista com outros olhos, temos em nossos objetivos pedagógicos mediar situações que favoreçam a construção de indivíduos capazes de dominar sua vida e seu futuro, e não apenas aceitar ordens sem questioná-las.
Porém, mesmo considerando as grandes mudanças ocorridas na educação em termos de manipulação e “domínio do pensar”, penso que muito ainda há para ser feito em prol de uma educação verdadeiramente democrática.
Para que a escola cumpra seu papel de entidade transformadora da sociedade, precisa necessariamente assumir muitas mudanças na sua conduta frente a seus educandos. Nestas mudanças inclui a elaboração do currículo respeitando o interesse e as experiências dos alunos; a observação permanente do crescimento do aluno como processo de avaliação; a descentralização de saberes dentro da sala de aula; dentre tantos outros absolutamente necessários para o predomínio da democracia educacional.
Para concluir minha analise, gostaria de empregar um trecho da colega Delaine que define muito bem a situação em que nós adoradores estamos inseridos: “Até quando estaremos escondidos atrás da máscara da democracia, usando artimanhas para impor nossa dominação? Até quando disfarçadamente seguiremos com esta dominação absurda sobre nossos alunos e ou semelhantes? De forma racional e passiva, impomos nossas idéias, exigimos, cobramos ,ameaçamos, obedecemos e somos obedecidos. Até quando diremos que somos lideres se na verdade somos dominadores?”
A realidade do ensino público e os diversos meios de dominação existente no mesmo ainda é um grande problema a ser enfrentado pelos governos, pela escola e por nós professores. A falta de democracia, a falta de ética profissional, a ineficácia dos parâmetros pedagógicos ainda estão em aberto. É preocupante a situação de controle a que estamos submetidos e que muitas vezes submetemos nossos alunos, mas penso e acredito que estamos a passos largos no caminho das mudanças.
As considerações de Weber acerca dos três tipos de dominação legítima privilegiam uma conexão com as estruturas da educação ao longo da História. No patrimonialismo e no feudalismo, o objetivo da educação era a formação do “homem culto”, enquanto no capitalismo é a formação de especialistas para prosperar no mercado de trabalho. Para Weber, esse tipo de educação possibilita a formação de uma casta privilegiada que ocupa os cargos mais importantes na burocracia. As camadas dominantes, em cada período histórico, contribuem para a determinação das finalidades da educação. Assim, ao identificar os tipos de dominação presente na escola, percebo que fizemos parte de um grupo que ao longo dos anos perpetua o sistema de “dominação” das classes, ou seja, por anos a escola foi utilizada para preparar os indivíduos para a domesticação, para aceitar as ordens que a elite impunha através de normas e regras sociais. Atualmente, porém a educação é vista com outros olhos, temos em nossos objetivos pedagógicos mediar situações que favoreçam a construção de indivíduos capazes de dominar sua vida e seu futuro, e não apenas aceitar ordens sem questioná-las.
Porém, mesmo considerando as grandes mudanças ocorridas na educação em termos de manipulação e “domínio do pensar”, penso que muito ainda há para ser feito em prol de uma educação verdadeiramente democrática.
Para que a escola cumpra seu papel de entidade transformadora da sociedade, precisa necessariamente assumir muitas mudanças na sua conduta frente a seus educandos. Nestas mudanças inclui a elaboração do currículo respeitando o interesse e as experiências dos alunos; a observação permanente do crescimento do aluno como processo de avaliação; a descentralização de saberes dentro da sala de aula; dentre tantos outros absolutamente necessários para o predomínio da democracia educacional.
Para concluir minha analise, gostaria de empregar um trecho da colega Delaine que define muito bem a situação em que nós adoradores estamos inseridos: “Até quando estaremos escondidos atrás da máscara da democracia, usando artimanhas para impor nossa dominação? Até quando disfarçadamente seguiremos com esta dominação absurda sobre nossos alunos e ou semelhantes? De forma racional e passiva, impomos nossas idéias, exigimos, cobramos ,ameaçamos, obedecemos e somos obedecidos. Até quando diremos que somos lideres se na verdade somos dominadores?”
A realidade do ensino público e os diversos meios de dominação existente no mesmo ainda é um grande problema a ser enfrentado pelos governos, pela escola e por nós professores. A falta de democracia, a falta de ética profissional, a ineficácia dos parâmetros pedagógicos ainda estão em aberto. É preocupante a situação de controle a que estamos submetidos e que muitas vezes submetemos nossos alunos, mas penso e acredito que estamos a passos largos no caminho das mudanças.
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