Neste semestre fomos presenteados com um convite, realizar um passeio histórico na cidade de Mostardas e vir a descobrir nesta região traços de nossa historia, ainda muito preservados.
Na ocasião, visitamos uma comunidade Quilombola, onde remanescentes de escravos nos forneceram informações precisas de como se deu a doações de terras para o grupo e como foi realizada a divisão dos terrenos. Nos descreveram que atualmente este território vem sendo invadido por fazendeiros e loteadores e que está sendo muito complicado e demorado legalizar e validar a posse das terras para a comunidade.
Na conversa conhecemos aspectos da cultura Quilombola, como tradições e festas religiosas, rituais de cura e de “feitiços” através de rezas, bem como tivemos a oportunidade de observar a confecção artesanal de tapetes e colchas com lã de ovelha em teares manuais, cuja arte continua de geração em geração desde os tempos de escravidão.
Nossa visita transcorreu-se pela cidade onde a arquitetura açoriana se fazia visível na construção e disposição das casas e prédios, e nos levavam a viajar na historia e perceber concretamente a sua razão de ser.
O Secretário Turístico da cidade nos acompanhou dando-nos informações sobre a luta que vem sendo conscientizar os munícipes da importância de preservar a arquitetura da região. Na ocasião foi possível observar que fora construído recentemente uma casa na rua principal da cidade, cuja arquitetura açoriana não foi respeitada, ficando visível a quão difícil é “segurar o progresso” em função da preservação da história.
Nosso passeio encerrou-se no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, onde vislumbramos uma grande variedade de aves migratórias e algumas nativas. A área protegida oferece um ecossistema diferenciado, com características de restinga, onde a mata nativa, banhados, dunas costeiras e faixas de praia fazem desta região um lugar todo especial.
Na ocasião, visitamos uma comunidade Quilombola, onde remanescentes de escravos nos forneceram informações precisas de como se deu a doações de terras para o grupo e como foi realizada a divisão dos terrenos. Nos descreveram que atualmente este território vem sendo invadido por fazendeiros e loteadores e que está sendo muito complicado e demorado legalizar e validar a posse das terras para a comunidade.
Na conversa conhecemos aspectos da cultura Quilombola, como tradições e festas religiosas, rituais de cura e de “feitiços” através de rezas, bem como tivemos a oportunidade de observar a confecção artesanal de tapetes e colchas com lã de ovelha em teares manuais, cuja arte continua de geração em geração desde os tempos de escravidão.
Nossa visita transcorreu-se pela cidade onde a arquitetura açoriana se fazia visível na construção e disposição das casas e prédios, e nos levavam a viajar na historia e perceber concretamente a sua razão de ser.
O Secretário Turístico da cidade nos acompanhou dando-nos informações sobre a luta que vem sendo conscientizar os munícipes da importância de preservar a arquitetura da região. Na ocasião foi possível observar que fora construído recentemente uma casa na rua principal da cidade, cuja arquitetura açoriana não foi respeitada, ficando visível a quão difícil é “segurar o progresso” em função da preservação da história.
Nosso passeio encerrou-se no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, onde vislumbramos uma grande variedade de aves migratórias e algumas nativas. A área protegida oferece um ecossistema diferenciado, com características de restinga, onde a mata nativa, banhados, dunas costeiras e faixas de praia fazem desta região um lugar todo especial.
Um comentário:
Oi Gislaine, essa atividade cultural parece ter sido mesmo muito rica! Esse trabalho de revisita à história de uma cidade e, principalmente, de manter vivas 'as marcas' dessa história são importantes para a construção da identidade de uma comunidade, de um povo. Compreender e revisitar a história de uma cidade é uma prática que precisa ser adotada nas escolas, para que os alunos percebem que eles, seus familiares e antepassados ajudam a construir história. Seguimos conversando. Beijos, Rô
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