O espaço oferecido no fórum intitulado: “Educação Especial: histórias e políticas” para debatermos questões referentes a Educação Especial e suas conquistas ao longo da historia, está sendo de muita valia a nós professores, de certo modo ainda muito inseguros com relação a este assunto.
Algumas colegas relatam suas preocupações com relação a inclusão de pessoas com necessidades especiais ser apenas “perda de tempo” para estes alunos, pois observam muitos alunos inclusos serem tão ou mais excluídos na escola regular do que em classes especiais. Além deste argumento muitos colegas, descrevem a triste realidade de presenciar encaminhamentos de alunos para acompanhamento especializado sem necessidade de tal apoio, ficando claro o desinteresse deste profissional para com seus alunos e evidenciando que seu comprometimento será mínimo com um aluno especial que eventualmente frequentará suas aulas.
Vale ressaltar, porém, que historicamente o Atendimento Especializado a deficientes substituiu em completo o ensino regular, e atualmente com esta questão da inclusão, muitos pensam que ocorrerá o contrário. Existe a idéia equivocada de que a inclusão “resolverá tudo”, como se a convivência e as múltiplas experiências na escola fariam o aluno ultrapassar suas limitações. Porém o Atendimento Especializado jamais poderá ser substituído a um portador de deficiência, ele apenas mudará seu foco em seus objetivos pedagógicos, se colocando como um apoio ao aluno, colaborando para que este se coloque como sujeito ativo, e que se sinta capaz de construir seus próprios conhecimentos. Portanto o ensino regular não será, em hipótese alguma, a única experiência pedagógica deste aluno.
Não tenho duvidas de que o desafio é grande, mas é preciso nos adequar a esta nova realidade, onde teremos que rever posições e atitudes, alterar nossos planejamentos, analisar condutas, enfim, estabelecer mais flexibilidade as nossas aulas...
e acima de tudo saber “ouvir” os alunos especiais, pois ninguém melhor do que eles saberá nos dizer como agir...
Algumas colegas relatam suas preocupações com relação a inclusão de pessoas com necessidades especiais ser apenas “perda de tempo” para estes alunos, pois observam muitos alunos inclusos serem tão ou mais excluídos na escola regular do que em classes especiais. Além deste argumento muitos colegas, descrevem a triste realidade de presenciar encaminhamentos de alunos para acompanhamento especializado sem necessidade de tal apoio, ficando claro o desinteresse deste profissional para com seus alunos e evidenciando que seu comprometimento será mínimo com um aluno especial que eventualmente frequentará suas aulas.
Vale ressaltar, porém, que historicamente o Atendimento Especializado a deficientes substituiu em completo o ensino regular, e atualmente com esta questão da inclusão, muitos pensam que ocorrerá o contrário. Existe a idéia equivocada de que a inclusão “resolverá tudo”, como se a convivência e as múltiplas experiências na escola fariam o aluno ultrapassar suas limitações. Porém o Atendimento Especializado jamais poderá ser substituído a um portador de deficiência, ele apenas mudará seu foco em seus objetivos pedagógicos, se colocando como um apoio ao aluno, colaborando para que este se coloque como sujeito ativo, e que se sinta capaz de construir seus próprios conhecimentos. Portanto o ensino regular não será, em hipótese alguma, a única experiência pedagógica deste aluno.
Não tenho duvidas de que o desafio é grande, mas é preciso nos adequar a esta nova realidade, onde teremos que rever posições e atitudes, alterar nossos planejamentos, analisar condutas, enfim, estabelecer mais flexibilidade as nossas aulas...
e acima de tudo saber “ouvir” os alunos especiais, pois ninguém melhor do que eles saberá nos dizer como agir...
2 comentários:
Gislaine, tua reflexão sobre o processo de inclusão é bastante madura, consciente e consistente.
Esses saberes são fruto de tuas leituras e discussões na interdisciplina de Educação Especial ou apenas se consolidaram ainda mais a partir desse estudo? Em breve voltarei para seguirmos conversando. Beijos, Rô
Na verdade, não tive muita experiência com alunos especiais como educadora, mas sempre foi um assunto que me interessou. Por isso, minhas reflexões neste espaço são frutos mais dos estudos proferidos pela interdisciplina de Educação Especial do que pela minha prática em sala de aula. Beijos Rô!
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