Refletir Karl Marx e suas idéias sobre o contexto social de sua época é de certa forma refletir sobre a realidade atual como desfecho de um processo histórico. Com sua grande capacidade de interpretar a sociedade, Marx projetou os efeitos desta para além de seu tempo. Este pensador/investigador percebeu e analisou melhor do que ninguém o desenvolvimento do capitalismo onde tudo se transformaria em mercadoria e seus artigos nos beneficiam com um caminho para entender melhor a natureza do desenvolvimento capitalista.
Seus relatos afirmavam que a economia seria a base de toda a organização social, baseada na exploração da força de trabalho da classe dominante (a burguesia) sobre a classe dominada (o proletariado). Segundo Marx, a mudança social estaria vinculada à luta de classes, e tal transformação só seria possível quando a classe trabalhadora menos favorecida se libertasse das amarras do capitalismo, podendo realizar plenamente e livremente sua potencialidades.
É nesta linha de pensamento que nos voltamos para a educação, como a forma mais significativa de colaboração no processo de libertação do ser humano.
Segundo Marx a única forma de haver uma mudança significativa na alienação seria principalmente por meio da educação. No entanto, o que percebemos são escolas, que na sua grande maioria, continuam a colaborar na perpetuação da situação alarmante de exclusão e dominação ao transmitir a mesma forma de educação capitalista e alienada de séculos atrás e desta forma contribuindo para o fortalecimento dos mais "fortes" e desfavorecendo ainda mais os mais "fracos".
Sem dúvidas, no processo de construção da história, a escola modificou seu foco de interesses em cada momento. Aquela escola oferecida aos pobres no século XIX e XX nunca formou ou quis formar para a autonomia, queria apenas produzir trabalhadores dóceis, prontos para serem governados. Porém, ainda que as mudanças tenham acontecido, a escola ainda se apresenta diferente às classes populares através de um sistema educacional que estabelece limites e fronteiras sobre como e o que deve ser ensinado. Isto porque ter conhecimento gera autonomia e posicionamento crítico o que representa, até hoje, ameaça aos que estão no poder.
Seus relatos afirmavam que a economia seria a base de toda a organização social, baseada na exploração da força de trabalho da classe dominante (a burguesia) sobre a classe dominada (o proletariado). Segundo Marx, a mudança social estaria vinculada à luta de classes, e tal transformação só seria possível quando a classe trabalhadora menos favorecida se libertasse das amarras do capitalismo, podendo realizar plenamente e livremente sua potencialidades.
É nesta linha de pensamento que nos voltamos para a educação, como a forma mais significativa de colaboração no processo de libertação do ser humano.
Segundo Marx a única forma de haver uma mudança significativa na alienação seria principalmente por meio da educação. No entanto, o que percebemos são escolas, que na sua grande maioria, continuam a colaborar na perpetuação da situação alarmante de exclusão e dominação ao transmitir a mesma forma de educação capitalista e alienada de séculos atrás e desta forma contribuindo para o fortalecimento dos mais "fortes" e desfavorecendo ainda mais os mais "fracos".
Sem dúvidas, no processo de construção da história, a escola modificou seu foco de interesses em cada momento. Aquela escola oferecida aos pobres no século XIX e XX nunca formou ou quis formar para a autonomia, queria apenas produzir trabalhadores dóceis, prontos para serem governados. Porém, ainda que as mudanças tenham acontecido, a escola ainda se apresenta diferente às classes populares através de um sistema educacional que estabelece limites e fronteiras sobre como e o que deve ser ensinado. Isto porque ter conhecimento gera autonomia e posicionamento crítico o que representa, até hoje, ameaça aos que estão no poder.
Penso que uma das grandes funções da educação seja livrar os menos favorecidos da barbárie que a própria sociedade lhes apresenta como única alternativa de sobrevivência.
Precisamos, como nos diz Mészarós no texto Educação contra a alienação e que nossa colega Terezinha Solange colocou no fórum de forma muito pertinente, “recuperar o sentido da educação e recuperar no povo seu senso crítico, levando-os a conhecer-se a si mesmos, aprender por diferentes meios alternativos e criativos. Pois só tornando-se críticos terão força para se libertar da alienação dominante”.
Um comentário:
Olá Gislaine! Parabéns pelas tuas reflexões. Conseguistes te apropriar dos autores da ECS e aplicar à educação. Abraços
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