domingo, 2 de dezembro de 2007

Para a realização e construção de um a resenha crítica, abordando o brincar em sala de aula, a interdisciplina Ludicidade e Educação, colocou a mim e a meu grupo de estudos numa situação de grande dúvida...
Durante a leitura e posterior debate sobre o texto “Sala de aula é lugar de brincar?”, de Tânea Fortuna, observamos que os estudos já consolidados ao longo deste semestre estavam de encontro ao que a autora afirmara em seu texto.
Até o momento encarava o “Lúdico” como sendo algo prazeroso, gerador de fascínio pelas crianças, algo que precisa ser espontâneo, ou seja, que a motivação deva partir da própria criança para que não perca seu verdadeiro caráter.
O que ocorreu neste último encontro em grupo, foi que entramos em total contradição!
Como dizer que estamos proporcionando momentos lúdicos aos nossos alunos se, de certa forma, estes estão sendo “induzidos” a brincarem em sala de aula no momento em nós queremos? Ou ainda, como afirmar que os jogos e/ou brincadeiras que fizemos em nossas práticas educativas, são verdadeiramente lúdicos, se estão carregados de objetivos pedagógicos?
Estas questões nos estimularam a pedir alguns esclarecimentos ao professor Élder que prontamente nos atendeu.
Após as explicações do professor, me sinto com mais segurança ao abordar este assunto. Penso que apesar de existirem diferentes posturas quanto ao brincar na escola, adotamos a postura que privilegia o brinquedo sobre a atividade pedagógica, e para que estes momentos não percam seu caráter lúdico devem ser dirigidos prioritariamente pelas crianças com a supervisão do professor, que faz papel de coadjuvante neste processo.
Assim sendo, utilizar a brincadeira na educação significa transportar para o campo do processo ensino-aprendizagem condições que contribuem a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer se tornado muito mais atraente para as crianças...

Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi Gislaine,

este registro está excelente, revela os caminhos percorridos na construção do conhecimento sobre o ato de brincar. Além disto, ilustra o quanto se pode avançar ao deparar-se com "contradições" ou "dúvidas". Ficou muito claro que estas contribuíram para escolhas mais conscientes.
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE