Inicio esta reflexão, confidenciando que adoro alfabetização e tudo que envolve este tema me chama atenção e me encanta.
Bem, os textos lidos este semestre mediados por diversas interdisciplinas, nos mostram que muito mais que alfabetizar-se nossos alunos precisam compreender o sentido da escrita e da leitura, ou seja, letrar-se. E ir além de ler e escrever, pedagogicamente falando, significa compreender a utilização do código escrito, sem necessariamente estar alfabetizado, através das mais diversas práticas sociais de leitura e escrita do mundo.
O que me chamou a atenção na leitura do texto “Nada é mais gratificante do que alfabetizar”, um texto produzido a partir de uma entrevista com Magda soares, foi a consideração aos métodos ditos “tradicionais”. Muito se criticou estes métodos depois da chegada do Construtivismo, como se nada dele fosse capaz de auxiliar a criança no seu aprendizado. Inclusive muitos professores experientes na área da alfabetização, passaram a negar todo e qualquer método para alfabetizar como se utiliza-los fosse pecado mortal. Na realidade, Magda Soares diz que antes do Construtivismo “se tinha um método e nenhuma teoria; depois passou-se a ter uma teoria e nenhum método.”
Concluo, então, que na prática da alfabetização não existe um único método eficaz, e que nem mesmo os métodos tradicionais devem ser descartados nesta tarefa. Precisa sim, haver convicção e segurança na proposta de trabalho acolhendo múltiplas alternativas e estratégias nesta busca, observando os resultados obtidos e construindo uma teoria própria, baseada na experiência que tenho e na realidade da turma que acompanho.
O que está faltando, segundo Magda Soares é justamente isso, “é uma integração dos resultados das diferentes pesquisas que possibilite a tradução deles numa atuação didática, docente, capaz de orientar a criança no seu aprendizado.” Talvez a falta dessa integração de resultados de pesquisas e de sua tradução em uma pedagogia da alfabetização é que explique as dificuldades que estamos enfrentando atualmente na alfabetização.
Bem, os textos lidos este semestre mediados por diversas interdisciplinas, nos mostram que muito mais que alfabetizar-se nossos alunos precisam compreender o sentido da escrita e da leitura, ou seja, letrar-se. E ir além de ler e escrever, pedagogicamente falando, significa compreender a utilização do código escrito, sem necessariamente estar alfabetizado, através das mais diversas práticas sociais de leitura e escrita do mundo.
O que me chamou a atenção na leitura do texto “Nada é mais gratificante do que alfabetizar”, um texto produzido a partir de uma entrevista com Magda soares, foi a consideração aos métodos ditos “tradicionais”. Muito se criticou estes métodos depois da chegada do Construtivismo, como se nada dele fosse capaz de auxiliar a criança no seu aprendizado. Inclusive muitos professores experientes na área da alfabetização, passaram a negar todo e qualquer método para alfabetizar como se utiliza-los fosse pecado mortal. Na realidade, Magda Soares diz que antes do Construtivismo “se tinha um método e nenhuma teoria; depois passou-se a ter uma teoria e nenhum método.”
Concluo, então, que na prática da alfabetização não existe um único método eficaz, e que nem mesmo os métodos tradicionais devem ser descartados nesta tarefa. Precisa sim, haver convicção e segurança na proposta de trabalho acolhendo múltiplas alternativas e estratégias nesta busca, observando os resultados obtidos e construindo uma teoria própria, baseada na experiência que tenho e na realidade da turma que acompanho.
O que está faltando, segundo Magda Soares é justamente isso, “é uma integração dos resultados das diferentes pesquisas que possibilite a tradução deles numa atuação didática, docente, capaz de orientar a criança no seu aprendizado.” Talvez a falta dessa integração de resultados de pesquisas e de sua tradução em uma pedagogia da alfabetização é que explique as dificuldades que estamos enfrentando atualmente na alfabetização.
2 comentários:
Gislaine!
O fato é que vocês estão tendo a oportunidade de ver muitas coisas sobre métodos e métodos de educação. Tipos de abordagens escolares, técnicas de hoje e de ontem.
É claro que nosso aluno evolui, mas será necessário pegar o melhor de todos estes estudos conforme turma que temos.
Este é u desafio, diagnosticar corretamente como interferir positivamente na educação de nossos alunos em sala de aula, você acha? Seria assim mesmo?
Aguardo seu comentário.
Benites
Olá Benites...
Realmente é um grande desafio encontrar a melhor estratégia para “chegar” até os alunos, ainda mais se pensarmos que cada um têm interesses diferentes, curiosidades distintas e, o mesmo método que foi desafiador para um pode ter sido extremamente desestimulante para outro, mas enfim é o desafio da profissão docente. Tentei expressar nesta postagem que apesar de não haver uma formula mágica ou uma estrutura miraculosa que possamos apontar como “a melhor”, há certos aspectos que podem nos auxiliar a pensar em boas alternativas para qualificar nossa intervenção em sala de aula e, que na busca por uma estratégia que seja estimulante podemos sim lançar mão de muitos atributos, inclusive daqueles que por muito tempo, foram desconsiderados pela educação escolar, como os métodos tipos tradicionais.
Somente minha experiência e minha capacidade de reflexão/ação que poderá me orientar quanto a “melhor” alternativa, a melhor estratégia, o melhor método para mediar tal conteúdo. E isso não está nos livros, ou numa metodologia inovadora, está na minha habilidade pedagógica que construí ao longo dos anos, em sala de aula. Acho que a palavra chave é “intencionalidade”, preciso intencionalizar, minha prática, minha proposta, meu planejamento, independentemente do método a ser utilizado...
Abraços, Gislaine
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