Não sei por qual razão resolvi neste momento refletir sobre PAs, só sei que considero importante esclarecer algumas considerações particulares que construí ao longo deste curso com relação a esta nova metodologia de aprendizagem.
Lembro-me que quando cursava Magistério, a 12 anos atrás, o grande aliado do ensino aprendizagem era o Projeto de Ensino. Na época, esta era a concepção inovadora e ao mesmo tempo necessária para que o aprendizado ocorresse em sala de aula de forma significativa para o educando.
Falava-se muito em partir da realidade do aluno e respeitar seus conhecimentos prévios na construção de um projeto, mas jamais se questionava se o que estávamos propondo era do interesse dos mesmos. E, ignorando as curiosidades e os anseios dos alunos, construíamos o NOSSO projeto e conduzíamos nossas aulas segundo nossas vontades, propondo atividades que considerávamos muito interessante para os alunos. Resumidamente, era como se sugerir um tema e trabalhar a partir dele as mais diversas áreas do conhecimento fosse, indiscutivelmente, ser interessante a todos da turma.
Atualmente a visão é outra. Enquanto que o Projeto de Ensino sugere estar “ensinando” algo a alguém, o Projeto de Aprendizagem indica estar havendo aprendizado sem que necessariamente alguém esteja ensinando algo. Nesta perspectiva, o grande responsável pela construção do projeto, passa a ser o aluno ou um grupo de alunos movidos pelos mesmos interesses.
Lembro-me que quando cursava Magistério, a 12 anos atrás, o grande aliado do ensino aprendizagem era o Projeto de Ensino. Na época, esta era a concepção inovadora e ao mesmo tempo necessária para que o aprendizado ocorresse em sala de aula de forma significativa para o educando.
Falava-se muito em partir da realidade do aluno e respeitar seus conhecimentos prévios na construção de um projeto, mas jamais se questionava se o que estávamos propondo era do interesse dos mesmos. E, ignorando as curiosidades e os anseios dos alunos, construíamos o NOSSO projeto e conduzíamos nossas aulas segundo nossas vontades, propondo atividades que considerávamos muito interessante para os alunos. Resumidamente, era como se sugerir um tema e trabalhar a partir dele as mais diversas áreas do conhecimento fosse, indiscutivelmente, ser interessante a todos da turma.
Atualmente a visão é outra. Enquanto que o Projeto de Ensino sugere estar “ensinando” algo a alguém, o Projeto de Aprendizagem indica estar havendo aprendizado sem que necessariamente alguém esteja ensinando algo. Nesta perspectiva, o grande responsável pela construção do projeto, passa a ser o aluno ou um grupo de alunos movidos pelos mesmos interesses.
Assim, compreendo o PA, como uma oportunidade de o aluno estar buscando pelo que deseja, pelo que tem curiosidade com a “permissão” da escola, isto é, o educando vê a escola, vê o espaço de sala de aula, como sua aliada no alcance de seus desejos. Nesta busca, muitas vezes particular por uma resposta, o aluno constrói e experimenta do sentimento que tanto desejamos ver construído nele, o “sentimento de ser capaz” de agir com responsabilidade e participação.
Um comentário:
Gislaine!
Acredito que as comparações entre este dois personagens da tua aprendizagem merecem maior profundidade. Realizaste boas reflexões sobre a diferença que sos mesmos podem fazer em uma comunidade escolar.
Quem sabe vocês escreve um artigo contanto tua experiência mais detalhada em ambas experiências vividas, é uma sugestão.
Ok.
Benites
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