terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Contação de histórias

Durante este semestre a interdisciplina de Literatura, fez acordar nesta educadora, uma experiência que estava adormecida a muito tempo, o ato de contar histórias.
Este talvez tenha sido o conhecimento que mais têm me satisfeito pessoalmente neste semestre, pois me abriu um leque poderoso de se trabalhar com elementos sutis e naturais como a entonação da voz, e ao mesmo tempo de grande efeito, pois conseguem conectar os alunos a um mesmo conto, a um mesmo objetivo, com muita intensidade.
Já fazia algum tempo, mais precisamente desde que abandonei a escolinha infantil onde trabalhava, a 5 anos atrás, que não me caracterizava de algum personagem para contar uma história a meus alunos, nem mesmo percebia que uma música de fundo colaborava muito para a fantasia infantil durante a narração de uma história. Neste momento me sinto profundamente culpada em ter os privado, por tanto tempo da emoção de ouvir uma BOA contação de histórias. Mas enfim, retomo a sensatez de manter este grande aliado no processo de aprendizagem.
São várias as contações de histórias que venho realizando em minha sala de aula, porém lembro em especial da história: O rapto das cebolinhas, de Maria Clara Machado. Esta história rendeu até mais do que eu esperava, pois após ser contada ao alunos, e refletido sobre a sua mensagem, resolvemos criar uma segunda versão onde se vez visível o encanto e o grande aprendizado que este conto proporcionou a turma. Nossa versão ficou em torno da grande importância de viver com sabedoria, pois de nada adiantaria recuperar o chá milagroso que prolonga a vida se não sabemos vivê-la com juízo, responsabilidade e bom senso. Este conto desencadeou um excelente meio de se trabalhar questões relacionadas a drogas e a desmoralização do homem que tanto nos inquieta e preocupa.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Para a realização e construção de um a resenha crítica, abordando o brincar em sala de aula, a interdisciplina Ludicidade e Educação, colocou a mim e a meu grupo de estudos numa situação de grande dúvida...
Durante a leitura e posterior debate sobre o texto “Sala de aula é lugar de brincar?”, de Tânea Fortuna, observamos que os estudos já consolidados ao longo deste semestre estavam de encontro ao que a autora afirmara em seu texto.
Até o momento encarava o “Lúdico” como sendo algo prazeroso, gerador de fascínio pelas crianças, algo que precisa ser espontâneo, ou seja, que a motivação deva partir da própria criança para que não perca seu verdadeiro caráter.
O que ocorreu neste último encontro em grupo, foi que entramos em total contradição!
Como dizer que estamos proporcionando momentos lúdicos aos nossos alunos se, de certa forma, estes estão sendo “induzidos” a brincarem em sala de aula no momento em nós queremos? Ou ainda, como afirmar que os jogos e/ou brincadeiras que fizemos em nossas práticas educativas, são verdadeiramente lúdicos, se estão carregados de objetivos pedagógicos?
Estas questões nos estimularam a pedir alguns esclarecimentos ao professor Élder que prontamente nos atendeu.
Após as explicações do professor, me sinto com mais segurança ao abordar este assunto. Penso que apesar de existirem diferentes posturas quanto ao brincar na escola, adotamos a postura que privilegia o brinquedo sobre a atividade pedagógica, e para que estes momentos não percam seu caráter lúdico devem ser dirigidos prioritariamente pelas crianças com a supervisão do professor, que faz papel de coadjuvante neste processo.
Assim sendo, utilizar a brincadeira na educação significa transportar para o campo do processo ensino-aprendizagem condições que contribuem a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer se tornado muito mais atraente para as crianças...

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE