Olá, depois de algum tempo distante deste ambiente, resolvi voltar para divulgar minhas atividades na escola onde leciono atualmente.
Espero que esta página seja útil para colegas, que assim como eu, buscam na rede ideias para suas aulas se tornarem mais atrativas.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Conclusão final
Como conclusão final, trago a minha alegria por ter conseguido encontrar em todos os eixos do curso algum referencial para a minha problemática. De início parecia impossível conectar meu tema de pesquisa com todas interdisciplinas, ainda mais um tema tão complexo quanto Timidez, porém quanto mais eu pesquisava e estudava sobre o assunto, mais portas se abriam para as interdisciplinas do curso.
É importante esclarecer que meu tema de pesquisa exigiu que eu buscasse por informações para além do campo da Educação, uma vez que autores desta área não deram conta de sustentar minha pesquisa. Assim, encontrei em alguns semestres, nas interdisciplinas de Psicologia bastante material de leitura, o que de certa forma colaborou para que as conexões se efetivassem em cada semestre.
Avalio a proposta do SI IX muito produtiva, pois ao ‘revisitar’ os semestres, reler materiais de estudo neste último semestre do curso, nos fez olhar com outros olhos o que já havíamos visto antes, desta vez com um olhar mais experiente, mais introspectivo, mais aprimorado. Em alguns casos até mesmo observando nos trabalhos já realizados, a imaturidade de principiante num curso à distância, cheio de desafios e surpresas, e em outros muitos casos, constatando que poderia ter feito muito melhor se tivesse a oportunidade de fazer agora.
Não podemos nos esquecer, porém, que tudo que vivemos fez parte de uma caminhada, que cada dificuldade que encontramos foi necessária para que as aprendizagens ocorressem. Olhar um trabalho agora, realizado e postado no 1º EIXO, sem formatação, sem muitas leituras, sem a experiência, enfim, nos mostra o quanto se é capaz de crescer durante um curso de graduação. Da mesma forma que evidencia que independente da idade, dos anos de profissão, da situação financeira, todos nós crescemos e temos condições de ir muito, mais muito além...
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Eixo IX – O TCC em ação
O Eixo IX, marcado especialmente pela construção do TCC, representa para mim, a culminância de um longo tempo dedicado para com este curso. Percebo que cada estudo, leitura, debate etc. realizados em cada semestre foram essenciais e juntos formaram um conjunto de elementos riquíssimos para a construção deste trabalho. Alguns trouxeram subsídios teóricos, outros, informações práticas direcionadas a tecnologia, outros ainda, contribuições para uma melhor organização do tempo... Enfim, o fato é que percorremos um caminho cuja estrada foi coberta de informações, como pequenas pedras que deram suporte para que hoje possamos voltar e encontrar um terreno firme para pisar e onde podemos encontrar respostas para muitas de nossas perguntas.
Trago a reflexão de como foi “sofrido” a escolha de um tema específico para investigação. De início, me interessei por pesquisar sobre o lúdico na sala de aula, depois pela agressividade infantil e, por último sobre timidez. Jamais, no início do curso, me vi investigando sobre um assunto tão profundo e complexo quanto este encontrado no estágio.
Trago também a satisfação de ter escolhido um tema que me causou tamanho enquietamento. O prazer e o interesse funcionam como combustível para que façamos um bom trabalho. Por mais que me sinta cansada de produzir para o TCC, tendo de ajustá-lo frequentemente segundo as orientações da professora-orientadora, estou permanentemente voltada a buscar mais informações sobre o assunto, a encontrar respostas convincentes e coerentes para minhas perguntas.
Bem sei que o tempo reduzido de investigação limitará de certa forma as conclusões deste trabalho, também não tenho a pretensão de acreditar que encontrarei nos autores estudados todas as respostas para esta problemática, mas já cogito a idéia de aprofundar esta investigação numa pós-graduação ou num mestrado em educação futuramente.
Trago a reflexão de como foi “sofrido” a escolha de um tema específico para investigação. De início, me interessei por pesquisar sobre o lúdico na sala de aula, depois pela agressividade infantil e, por último sobre timidez. Jamais, no início do curso, me vi investigando sobre um assunto tão profundo e complexo quanto este encontrado no estágio.
Trago também a satisfação de ter escolhido um tema que me causou tamanho enquietamento. O prazer e o interesse funcionam como combustível para que façamos um bom trabalho. Por mais que me sinta cansada de produzir para o TCC, tendo de ajustá-lo frequentemente segundo as orientações da professora-orientadora, estou permanentemente voltada a buscar mais informações sobre o assunto, a encontrar respostas convincentes e coerentes para minhas perguntas.
Bem sei que o tempo reduzido de investigação limitará de certa forma as conclusões deste trabalho, também não tenho a pretensão de acreditar que encontrarei nos autores estudados todas as respostas para esta problemática, mas já cogito a idéia de aprofundar esta investigação numa pós-graduação ou num mestrado em educação futuramente.
domingo, 31 de outubro de 2010
8º semestre - Estágio Curricular
O EIXO VIII, semestre onde realizei o estágio curricular, me ofereceu a oportunidade de conhecer e de vivenciar a rotina de uma sala de aula.
No estágio, experienciei da sensação de conviver com pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas... Eram diferentes quando optavam por esta ou aquela cor de papel, mas eram iguais quanto ao entusiasmo pela confecção da dobradura. Eram diferentes quando descreviam as suas dificuldades, mas eram iguais quanto a curiosidade pelo novo. Eram diferentes fisicamente, mas dentro de cada um deles era latente a vontade de aprender.
Também foi no estágio que me deparei com uma situação que, a princípio, me causou apenas estranheza e depois curiosidade: como acontece o aprendizado de um aluno tímido? Terá ele dificuldades para aprender? Será melhor respeitar sua personalidade ou buscar pela sua participação em sala de aula? Como a escola pode colaborar para a sociabilidade do aluno tímido?
Foram com estas indagações que iniciei meu TCC, e é na busca por estas respostas que venho me dedicando exaustivamente nos últimos 2 meses. Considero este aluno o evocador de minha pesquisa de TCC, pois foi do seu comportamento reservado e pouco participativo que surgiu o meu interesse por saber mais sobre como seria seu aprendizado.
Nesta “altura do campeonato” tenho condições de refletir sobre algumas certezas que eu tinha inicialmente e que não se confirmaram ao longo da pesquisa. Uma delas era a de que o aluno tímido ficava em “desvantagem” por optar não participar de atividades de sala de aula. Pensava inicialmente que esta desvantagem poderia inclusive comprometer seu aprendizado.
Minhas pesquisas me fizeram concluir que o aluno tímido é um aprendiz reflexivo, e, portanto aprende melhor agindo mentalmente e não fisicamente. Felder e Silverman (1988), dois autores que fundamentam minha pesquisa, classificam os alunos a dois tipos distintos de aprendizes – Ativos e reflexivos. “Os aprendizes ativos, tendem a compreender e reter melhor a informação trabalhando de modo ativo, agindo sobre algo – discutindo e aplicando a informação ou explicando-a para os outros, tendem a gostar mais do trabalho em equipe, têm espírito de liderança. Os aprendizes reflexivos preferem primeiro refletir sobre a informação, observar e analisar o que os outros fazem, e tendem a gostar mais de trabalhar sozinhos.”
Assim seria válido dizer que o aluno tímido não está em desvantagem pelo fato de optar não participar de algumas atividades em sala de aula, pelo contrário, está operando mentalmente e alcançando o seu aprendizado.
Uma outra conclusão que considero de extrema relevância para os que têm algum vínculo com a educação e que conquistei nesta pesquisa, é a de que o aluno tímido precisa ser estimulado a participar sempre em sala de aula, pois é somente nestes momentos que poderá experimentar as suas reais potencialidades e capacidades. Segundo o psicólogo Rene Schubert em entrevista publicada no Uol Ciências e Saúde, em novembro de 2009, “o enfrentamento de situações difíceis e geradoras de ansiedade, é uma das melhores alternativas para se vencer a timidez”. Este estudo reafirma a influencia que a postura do professor tem para o desenvolvimento de um aluno. È equívoco pensar que a melhor para o aluno tímido não participar para não se sentir constrangido, é importante estar sempre instigando sua participação para que ele vença as barreiras da timidez progressivamente.
Estas foram algumas considerações que construí ao longo da minha pesquisa e que representam mudanças significativas na minha forma de pensar e agir em sala de aula frente a um aluno tímido e pouco participativo.
No estágio, experienciei da sensação de conviver com pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas... Eram diferentes quando optavam por esta ou aquela cor de papel, mas eram iguais quanto ao entusiasmo pela confecção da dobradura. Eram diferentes quando descreviam as suas dificuldades, mas eram iguais quanto a curiosidade pelo novo. Eram diferentes fisicamente, mas dentro de cada um deles era latente a vontade de aprender.
Também foi no estágio que me deparei com uma situação que, a princípio, me causou apenas estranheza e depois curiosidade: como acontece o aprendizado de um aluno tímido? Terá ele dificuldades para aprender? Será melhor respeitar sua personalidade ou buscar pela sua participação em sala de aula? Como a escola pode colaborar para a sociabilidade do aluno tímido?
Foram com estas indagações que iniciei meu TCC, e é na busca por estas respostas que venho me dedicando exaustivamente nos últimos 2 meses. Considero este aluno o evocador de minha pesquisa de TCC, pois foi do seu comportamento reservado e pouco participativo que surgiu o meu interesse por saber mais sobre como seria seu aprendizado.
Nesta “altura do campeonato” tenho condições de refletir sobre algumas certezas que eu tinha inicialmente e que não se confirmaram ao longo da pesquisa. Uma delas era a de que o aluno tímido ficava em “desvantagem” por optar não participar de atividades de sala de aula. Pensava inicialmente que esta desvantagem poderia inclusive comprometer seu aprendizado.
Minhas pesquisas me fizeram concluir que o aluno tímido é um aprendiz reflexivo, e, portanto aprende melhor agindo mentalmente e não fisicamente. Felder e Silverman (1988), dois autores que fundamentam minha pesquisa, classificam os alunos a dois tipos distintos de aprendizes – Ativos e reflexivos. “Os aprendizes ativos, tendem a compreender e reter melhor a informação trabalhando de modo ativo, agindo sobre algo – discutindo e aplicando a informação ou explicando-a para os outros, tendem a gostar mais do trabalho em equipe, têm espírito de liderança. Os aprendizes reflexivos preferem primeiro refletir sobre a informação, observar e analisar o que os outros fazem, e tendem a gostar mais de trabalhar sozinhos.”
Assim seria válido dizer que o aluno tímido não está em desvantagem pelo fato de optar não participar de algumas atividades em sala de aula, pelo contrário, está operando mentalmente e alcançando o seu aprendizado.
Uma outra conclusão que considero de extrema relevância para os que têm algum vínculo com a educação e que conquistei nesta pesquisa, é a de que o aluno tímido precisa ser estimulado a participar sempre em sala de aula, pois é somente nestes momentos que poderá experimentar as suas reais potencialidades e capacidades. Segundo o psicólogo Rene Schubert em entrevista publicada no Uol Ciências e Saúde, em novembro de 2009, “o enfrentamento de situações difíceis e geradoras de ansiedade, é uma das melhores alternativas para se vencer a timidez”. Este estudo reafirma a influencia que a postura do professor tem para o desenvolvimento de um aluno. È equívoco pensar que a melhor para o aluno tímido não participar para não se sentir constrangido, é importante estar sempre instigando sua participação para que ele vença as barreiras da timidez progressivamente.
Estas foram algumas considerações que construí ao longo da minha pesquisa e que representam mudanças significativas na minha forma de pensar e agir em sala de aula frente a um aluno tímido e pouco participativo.
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
7° semestre - Didática, planejamento e avaliação
No EIXO VII do curso, encontrei na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, um texto me muito se relaciona com meu tema de pesquisa, onde estudamos a prática avaliativa nas escolas.
Tenho constatado neste período de pesquisa, que o aluno tímido, devido a sua dificuldade em expor-se, sofre demasiadamente em trabalhos cuja avaliação é oral. Inclusive, vejo uma necessidade dos professores adequarem esta prática aos seus alunos tímidos, considerando toda a ansiedade e superação que estes se vivenciam num momento avaliativo. A princípio, “dar pontos” por participação ou envolvimento dos alunos nas atividades, me parece válido para tornar o ensino mais interativo, porém, a que se observar o aluno tímido e não penalisá-lo por não terem a mesma facilidade dos demais numa apresentação oral.
No texto “O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar” de LUCINETE FERREIRA, estudamos a questão da ansiedade como ‘bloqueador’ nos períodos destinados a avaliação. Bolsanello (1986, p.810) nos diz que "a ansiedade e a tensão que é resultado do estado mental do indivíduo tem várias formas de se manifestar e as causas ou agentes de tensão tanto pode ser fisiológica quanto psicológica".
Se as pessoas não aprendem da mesma forma devida sua bagagem cultural, tratá-las de forma igual na avaliação certamente não terá como resultado o resultado que se pretende.
O professor que busca envolver seus alunos na construção dos seus conhecimentos preocupa-se com a seleção de conteúdos, com as suas estratégias de ensino e também com a avaliação que pretende aplicar. Creio que o aluno tímido deva ser avaliado segundo suas reais capacidades de expressão, levando-se em conta as suas limitações, somente assim ele não será prejudicado por uma característica pessoal que possui.
Tenho constatado neste período de pesquisa, que o aluno tímido, devido a sua dificuldade em expor-se, sofre demasiadamente em trabalhos cuja avaliação é oral. Inclusive, vejo uma necessidade dos professores adequarem esta prática aos seus alunos tímidos, considerando toda a ansiedade e superação que estes se vivenciam num momento avaliativo. A princípio, “dar pontos” por participação ou envolvimento dos alunos nas atividades, me parece válido para tornar o ensino mais interativo, porém, a que se observar o aluno tímido e não penalisá-lo por não terem a mesma facilidade dos demais numa apresentação oral.
No texto “O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar” de LUCINETE FERREIRA, estudamos a questão da ansiedade como ‘bloqueador’ nos períodos destinados a avaliação. Bolsanello (1986, p.810) nos diz que "a ansiedade e a tensão que é resultado do estado mental do indivíduo tem várias formas de se manifestar e as causas ou agentes de tensão tanto pode ser fisiológica quanto psicológica".
Se as pessoas não aprendem da mesma forma devida sua bagagem cultural, tratá-las de forma igual na avaliação certamente não terá como resultado o resultado que se pretende.
O professor que busca envolver seus alunos na construção dos seus conhecimentos preocupa-se com a seleção de conteúdos, com as suas estratégias de ensino e também com a avaliação que pretende aplicar. Creio que o aluno tímido deva ser avaliado segundo suas reais capacidades de expressão, levando-se em conta as suas limitações, somente assim ele não será prejudicado por uma característica pessoal que possui.
sábado, 16 de outubro de 2010
A Epistemologia Genética elucidando o processo de aprendizagem dos alunos tímidos.
Na ‘varredura’ por referencial teórico no 6º semestre do curso, deparei-me com um texto por demais interessante e condizente com minha problemática de pesquisa. Na interdisciplina de Psicologia, estudamos o texto “EPISTEMOLOGIA GENÉTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO de Tania Beatriz Iwaszko Marques. Nela a autora reflete sobre o desenvolvimento humano e a interferência do agir neste desenvolvimento se pautando nas ideias de Piaget.
As pesquisas de meu TCC, voltadas para o aluno tímido e seu comportamento passivo frente ao ensino aprendizagem, me mostram que este aluno, é um aprendiz reflexivo, ou seja, ele aprende observando, ouvindo, sem encontrar nesta postura qualquer dificuldade de aprendizagem.
No texto que me referi anteriormente, no que se refere ao agir, a autora esclarece que “para a epistemologia genética a ação é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental”. Nas palavras do autor: As explicações mútuas entre crianças se desenvolvem no plano do pensamento e não somente no da ação material (PIAGET, 1986, p.43).
Assim acabo de encontrar nesta leitura um apoio teórico de suma importância para meu trabalho de pesquisa, onde se faz possível afirmar que o aluno tímido, mesmo mentalmente, está agindo sobre o objeto de estudo, por tanto ele não é passivo. Por isso a sua opção por não participar e/ou não manipular instrumentos práticos durante as aulas, não acarretará em desvantagem na sua aprendizagem, uma vez que seu desempenho estará sendo exercido e executado na sua totalidade, mentalmente.
Logo que escolhi meu tema de pesquisa, percebi que o assunto permeava a área da Psicologia. Não é a toa que estou encontrando bastante fundamentação teórica nas interdisciplinas do curso voltadas para esta área.
Esta leitura me ofereceu inúmeras informações que poderão ser aproveitadas para a produção de meu TCC, onde analiso os tipos de aprendizagens e classifico os alunos em aprendizes ativos e reflexivos.
As pesquisas de meu TCC, voltadas para o aluno tímido e seu comportamento passivo frente ao ensino aprendizagem, me mostram que este aluno, é um aprendiz reflexivo, ou seja, ele aprende observando, ouvindo, sem encontrar nesta postura qualquer dificuldade de aprendizagem.
No texto que me referi anteriormente, no que se refere ao agir, a autora esclarece que “para a epistemologia genética a ação é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental”. Nas palavras do autor: As explicações mútuas entre crianças se desenvolvem no plano do pensamento e não somente no da ação material (PIAGET, 1986, p.43).
Assim acabo de encontrar nesta leitura um apoio teórico de suma importância para meu trabalho de pesquisa, onde se faz possível afirmar que o aluno tímido, mesmo mentalmente, está agindo sobre o objeto de estudo, por tanto ele não é passivo. Por isso a sua opção por não participar e/ou não manipular instrumentos práticos durante as aulas, não acarretará em desvantagem na sua aprendizagem, uma vez que seu desempenho estará sendo exercido e executado na sua totalidade, mentalmente.
Logo que escolhi meu tema de pesquisa, percebi que o assunto permeava a área da Psicologia. Não é a toa que estou encontrando bastante fundamentação teórica nas interdisciplinas do curso voltadas para esta área.
Esta leitura me ofereceu inúmeras informações que poderão ser aproveitadas para a produção de meu TCC, onde analiso os tipos de aprendizagens e classifico os alunos em aprendizes ativos e reflexivos.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
As regras sociais influenciando nosso comportamento
Ao me deparar com as interdisciplinas estudadas no 5º semestre, encontro na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta alguns estudos que se assemelham com minhas pesquisas de TCC.
Minhas leituras e reflexões em busca de “alimento teórico” para amparar meu TCC, me levam a afirmar que a Timidez, enquanto sentimento de inibição e retraimento frente a situações de exposição social, não pode ser considerado como uma “doença”, ou seja, a timidez, não está vinculada a nenhuma patologia, ao contrário, ela é “um instrumento necessário na sociedade em que se vive”. (CLÁUDIO MACIEL E ZUSE).
Isso nos leva a crer que aquelas pessoas que não têm um pouco de timidez são tachadas de inadequadas, pois cometem atos que fogem ao padrão de convívio social. Um pouco de timidez é comum a todas as pessoas normais, mas deve-se ter muito cuidado com a timidez em excesso, quando ela impõe barreiras e limites que impeçam a conquista de objetivos.
Essas conclusões muito se assemelham com estudos proferidos pela interdisciplina de Psicologia da vida adulta, quando afirma que desde que nascemos convivemos com “regras sociais” impostas pelo meio exterior, onde encontramos orientações de como agir, reagir, num determinado momento. E a maturidade nos permite enxergar com mais clareza estas regras impostas pela sociedade, conduzindo com mais veemência nossa conduta social.
Embora atuantes em situações diferentes (na maturidade e nos tímidos), observamos as “regras sociais” influenciando nossas ações no nosso dia a dia. Para o tímido, a inadequação social é inaceitável, e na busca por uma postura coerente, torna-se extremamente exigente consigo mesmo, enquanto que no adulto, estas regras, mais definidas e claras, resultam em posturas mais adequadas ao convívio social.
Minhas leituras e reflexões em busca de “alimento teórico” para amparar meu TCC, me levam a afirmar que a Timidez, enquanto sentimento de inibição e retraimento frente a situações de exposição social, não pode ser considerado como uma “doença”, ou seja, a timidez, não está vinculada a nenhuma patologia, ao contrário, ela é “um instrumento necessário na sociedade em que se vive”. (CLÁUDIO MACIEL E ZUSE).
Isso nos leva a crer que aquelas pessoas que não têm um pouco de timidez são tachadas de inadequadas, pois cometem atos que fogem ao padrão de convívio social. Um pouco de timidez é comum a todas as pessoas normais, mas deve-se ter muito cuidado com a timidez em excesso, quando ela impõe barreiras e limites que impeçam a conquista de objetivos.
Essas conclusões muito se assemelham com estudos proferidos pela interdisciplina de Psicologia da vida adulta, quando afirma que desde que nascemos convivemos com “regras sociais” impostas pelo meio exterior, onde encontramos orientações de como agir, reagir, num determinado momento. E a maturidade nos permite enxergar com mais clareza estas regras impostas pela sociedade, conduzindo com mais veemência nossa conduta social.
Embora atuantes em situações diferentes (na maturidade e nos tímidos), observamos as “regras sociais” influenciando nossas ações no nosso dia a dia. Para o tímido, a inadequação social é inaceitável, e na busca por uma postura coerente, torna-se extremamente exigente consigo mesmo, enquanto que no adulto, estas regras, mais definidas e claras, resultam em posturas mais adequadas ao convívio social.
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PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS
Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.
Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE
PAULO FREIRE