Homens e mulheres, por meio de sua ação intencional sobre o meio que os cerca, produzem socialmente o saber. Isto implica que ninguém é desprovido de conhecimento. O que há, segundo Freire, são saberes e culturas diferentes com as quais e nas quais temos que crescer enquanto sujeitos, mas sobretudo pelas quais temos que lutar. Jamais, portanto, para ele, devemos negar a cultura dos homens e das mulheres do campo; os seus saberes, suas culturas e tradições.
É, portanto, da riqueza dos seus saberes, de que devemos partir, para o desenvolvimento do processo de alfabetização, numa permanente relação dialética entre o saber popular e o saber sistemático.
“Ler e escrever a palavra só nos fazem deixar de ser sombra dos outros quando, em relação dialética com a leitura do mundo, tem que ver com que o chamo a re-escrista do mundo, que dizer, com sua transformação. Daí a natureza política, não necessariamente partidária, da educação em geral, da de adultos e de alfabetização em particular” ( FREIRE, 2000, p.88).
Isso irá nos possibilitar, de forma consistente, desenvolver o que Freire denomina de leitura de mundo, como práxis pedagógica para a superação da consciência ingênua do alfabetizando para a construção de uma consciência crítica a despeito de sua realidade. Razão pela qual, Freire recusa toda e qualquer prática pedagógica tecnicista, onde o ensino da leitura e escrita se dão numa repetição mecânica das famílias silábicas ou na memorização de palavras alienadas. Para Freire, o conteúdo que vai mediar a relação entre os sujeitos para a produção da escrita e da leitura, deve necessariamente emergir da realidade do alfabetizando, é dela que surge o tema gerador o qual possibilitará uma problematização de forma interdisciplinar.
E em se tratando de jovens e adultos, esta concepção se torna ainda mais imperativa, uma vez que as marcas das experiências destes sujeitos se encontram ainda mais fortes e presentes não somente no meio familiar, mas no meio profissional, espiritual, etc.
É, portanto, da riqueza dos seus saberes, de que devemos partir, para o desenvolvimento do processo de alfabetização, numa permanente relação dialética entre o saber popular e o saber sistemático.
“Ler e escrever a palavra só nos fazem deixar de ser sombra dos outros quando, em relação dialética com a leitura do mundo, tem que ver com que o chamo a re-escrista do mundo, que dizer, com sua transformação. Daí a natureza política, não necessariamente partidária, da educação em geral, da de adultos e de alfabetização em particular” ( FREIRE, 2000, p.88).
Isso irá nos possibilitar, de forma consistente, desenvolver o que Freire denomina de leitura de mundo, como práxis pedagógica para a superação da consciência ingênua do alfabetizando para a construção de uma consciência crítica a despeito de sua realidade. Razão pela qual, Freire recusa toda e qualquer prática pedagógica tecnicista, onde o ensino da leitura e escrita se dão numa repetição mecânica das famílias silábicas ou na memorização de palavras alienadas. Para Freire, o conteúdo que vai mediar a relação entre os sujeitos para a produção da escrita e da leitura, deve necessariamente emergir da realidade do alfabetizando, é dela que surge o tema gerador o qual possibilitará uma problematização de forma interdisciplinar.
E em se tratando de jovens e adultos, esta concepção se torna ainda mais imperativa, uma vez que as marcas das experiências destes sujeitos se encontram ainda mais fortes e presentes não somente no meio familiar, mas no meio profissional, espiritual, etc.
A flexibilidade curricular deve significar um momento de aproveitamento das experiências diversas que estes alunos trazem consigo como, por exemplo, os modos pelos quais eles trabalham seus tempos e seu cotidiano.
Os alunos de EJA precisam “sentir-se” dentro da sala de aula através de situações pedagógicas que valorizem e que “dêem significado” as especificidades deste grupo, caso contrário o abandono da escola será a alternativa mais coerente a estes sujeitos