As bagagens teóricas trazidas pelo Eixo III que se realacionam com meu tema de pesquisa, são as do Seminário Integrador. Neste Eixo tivemos o primeiro contato com PAs através da atividade “Lançamento de perguntas”. Me recordo como esta atividade despertou o meu interesse ao me levar a resgatar indagações que trouxera desde a minha infância. Muitas delas não manifestadas em sala de aula devido à timidez...
Me questiono no momento se, na época de minha escolarização, eu teria “coragem” de manifestar uma curiosidade durante uma elaboração de PA. Creio que se fosse em pequenos grupos, sem “pressão”, falaria sem problemas. E na medida em que o projeto avançasse nas pesquisas, estaria envolvida, talvez não como porta-voz do grupo, mas como coadjuvante no processo, atuando como investigadora/pesquisadora.
Daí a relevância de se trabalhar com PA em sala de aula, também para a sociabilização do aluno tímido, como uma forma de oportunizar a ele um momento onde possa manifestar seus saberes e curiosidades, muitas vezes obscuros e incertos aos olhos do professor.
Um outro aspecto relevante a ser discutido seria com relação ao professor oferecer uma atenção especial ao aluno tímido no momento em que participa de pequenos grupos. Muitos tímidos demonstram menos retraídos ao serem levados a trabalhar de forma cooperativa porque para ele a exposição é menor e, sendo assim se sente mais a vontade para expor suas ideias e concepções.
Pensando desta forma, assim como atividades lúdicas podem criar melhores condições para o aluno tímido interagir com o grupo de colegas, a elaboração de PAs pode auxiliar na criação de condições onde o aluno se sente mais motivado a manifestar suas curiosidades e indagações.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
LUDICIDADE - Brincar é coisa séria!
Estou encontrando bastante dificuldade para encontrar nos Eixos do curso, teorias que se comunicam com meu tema de pesquisa.
No Eixo II por exemplo, por mais que tenha me dedicado na leitura, apenas na interdisciplina de ludicidade, através do texto "Sala de aula é lugar de brincar" de Tânea Ramos Fortuna, encontrei algum referencial para minha temática.
Uma das questões a que me proponho investigar é “Como a escola pode colaborar para a sociabilidade dos alunos tímidos”. Na interdisciplina de Ludicidade, encontramos os jogos e brincadeiras como auxiliadores para que o aluno tímido tenha a oportunidade de interagir sobre um objeto de estudo com mais naturalidade e liberdade.
O tímido está sempre muito preocupado em passar uma boa imagem para as pessoas, torna-se extremamente exigente consigo mesmo, apresentando por isso mais dificuldade de se relacionar e/ou expressar o que sente e o que pensa sobre as coisas, e os momentos lúdicos em sala de aula podem significar para o aluno tímido, um momento de “exposição social” onde o temor e a vergonha de expor-se são reduzidos, ou seja, os jogos e brincadeiras poderão aproximar os conteúdos fundamentais aos alunos e estimulando-os a se tornarem menos tímidos.
Com base em minha experiência de estágio curricular percebi que as brincadeiras e jogos na sala de aula envolviam a todos, inclusive os alunos mais retraídos.
Não poderia afirmar com precisão que as atividades lúdicas, por meio de jogos e brincadeiras, seriam as únicas formas de sociabilizar os alunos tímidos na escola, mas com certeza esta é uma alternativa que me parece bem válida.
No Eixo II por exemplo, por mais que tenha me dedicado na leitura, apenas na interdisciplina de ludicidade, através do texto "Sala de aula é lugar de brincar" de Tânea Ramos Fortuna, encontrei algum referencial para minha temática.
Uma das questões a que me proponho investigar é “Como a escola pode colaborar para a sociabilidade dos alunos tímidos”. Na interdisciplina de Ludicidade, encontramos os jogos e brincadeiras como auxiliadores para que o aluno tímido tenha a oportunidade de interagir sobre um objeto de estudo com mais naturalidade e liberdade.
O tímido está sempre muito preocupado em passar uma boa imagem para as pessoas, torna-se extremamente exigente consigo mesmo, apresentando por isso mais dificuldade de se relacionar e/ou expressar o que sente e o que pensa sobre as coisas, e os momentos lúdicos em sala de aula podem significar para o aluno tímido, um momento de “exposição social” onde o temor e a vergonha de expor-se são reduzidos, ou seja, os jogos e brincadeiras poderão aproximar os conteúdos fundamentais aos alunos e estimulando-os a se tornarem menos tímidos.
Com base em minha experiência de estágio curricular percebi que as brincadeiras e jogos na sala de aula envolviam a todos, inclusive os alunos mais retraídos.
Não poderia afirmar com precisão que as atividades lúdicas, por meio de jogos e brincadeiras, seriam as únicas formas de sociabilizar os alunos tímidos na escola, mas com certeza esta é uma alternativa que me parece bem válida.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
EIXO I - PSICOLOGIA SÓCIO-INTERACIONISTA
Conforme orientações SI XIX, iniciei minhas leituras pelas diferentes interdisciplinas do curso na busca por referencial teórico para problemática que escolhi para meu TCC.
O tema que despertou minha curiosidade e que escolhi para meu trabalho é de certa forma diferente e, por esta razão se torna difícil relacionar leituras com o mesmo. Encontrei apenas algumas informações na área da Psicologia sobre o Sócio-interacionismo defendido por Vygotsky.
Um dos temas centrais na obra deste autor é a relação feita entre aprendizagem e desenvolvimento, na medida em que compreende que o desenvolvimento não se faz apenas numa maturação psicológica, mas depende de aprendizagens, somente conquistadas através das “interações sociais”.
Este assunto vem em encontro ao meu tema de TCC uma vez que pretendo investigar sobre a possibilidade de pessoas tímidas estarem ou não em “desvantagem” na aprendizagem escolar, justamente em optarem por não interagir, não intervir.
Estas leituras me fizeram redescobrir a importância de oferecer aos alunos atividades onde possam explorar, interagir e “dialogar” com os objetos de sua a aprendizagem.
Estou apenas iniciando minha caminhada pelos textos mediados pelas interdisciplina ao longo destes 4 anos, e já percebo que não encontrarei muita coisa com relação a “Timidez” no curso. Inclusive, se puderes ajudar com sugestões de fontes de pesquisa, agradeço imensamente.
O tema que despertou minha curiosidade e que escolhi para meu trabalho é de certa forma diferente e, por esta razão se torna difícil relacionar leituras com o mesmo. Encontrei apenas algumas informações na área da Psicologia sobre o Sócio-interacionismo defendido por Vygotsky.
Um dos temas centrais na obra deste autor é a relação feita entre aprendizagem e desenvolvimento, na medida em que compreende que o desenvolvimento não se faz apenas numa maturação psicológica, mas depende de aprendizagens, somente conquistadas através das “interações sociais”.
Este assunto vem em encontro ao meu tema de TCC uma vez que pretendo investigar sobre a possibilidade de pessoas tímidas estarem ou não em “desvantagem” na aprendizagem escolar, justamente em optarem por não interagir, não intervir.
Estas leituras me fizeram redescobrir a importância de oferecer aos alunos atividades onde possam explorar, interagir e “dialogar” com os objetos de sua a aprendizagem.
Estou apenas iniciando minha caminhada pelos textos mediados pelas interdisciplina ao longo destes 4 anos, e já percebo que não encontrarei muita coisa com relação a “Timidez” no curso. Inclusive, se puderes ajudar com sugestões de fontes de pesquisa, agradeço imensamente.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Primeiro dia do último do semestre...
Ontem foi o primeiro dia de aula do último semestre do curso superior de Pedagogia UFGRS.
Não sei se sinto alívio ou medo... Alívio por estar próximo do “descanso” nunca antes tão desejado e merecido, com canudo na mão, graduada... medo por ainda ter pela frente um TCC a ser preparado.
Havia decidido pelo tema de meu TCC logo no final do estágio.
Um tema voltado para a ludicidade como facilitador da aprendizagem, especialmente no processo de alfabetização, porém minha orientadora me informou que este tema é considerado “batido” tamanha a sua utilização em TCCs na área da Pedagogia.
Assim venho me dedicando a encontrar um novo foco de pesquisa que me causa tamanho interesse quanto o anterior. Penso que o tema escolhido deve ser algo que nos mova incansavelmente em direção a uma resposta, pois é o interesse que nos alimentará durante este período de pesquisa.
Tenho pensado em muitos temas...e esta noite, já em casa após aula presencial, procurei lembrar de cada momento vivido em meu estágio na presença de meus alunos que fosse pertinente a pesquisa de TCC e, veio em minha mente a imagem de uma menino extremamente tímido (pouquíssimas vezes ouvi a sua voz durante o estágio) e sua dificuldade para alfabetizar-se, mesmo participando de aulas de reforço desde o início do ano.
Bem sabemos que “o diálogo, a verbalização, a troca de idéias ocorridas nas interações sociais são fatores importantes na construção do conhecimento, uma vez que é na interação com o/os outros/s que aprimoramos nossa forma de pensar e agir” (Vygotsky 1984). Assim, me questiono se a timidez, especialmente na escola contemporânea onde se busca mais pela participação ativa do aluno, não será fator decisivo no sucesso ou fracasso escolar das crianças.
Esta questão me tocou em particular porque sempre fui muito reservada na minha infância e adolescência, daquelas que nem ao menos manifestava uma dúvida por vergonha de mostrar-se. Entretanto, eram épocas diferentes, onde ser calado, quieto, era sinônimo de educação e respeito para com o professor, talvez por esta razão, minha timidez não tenha se refletido na minha aprendizagem.
Portanto, “Timidez: um olhar sobre esta problemática na escolarização contemponânea.” seria um novo tema ser pesquisado, claro que este ainda é um “esboço” inicial do que eu quero, e que passará por análises conjuntas com minha orientadora Dóris, me muito me auxiliou durante o estágio.
Enfim, que tenhamos um excelente semestre e que possamos lembrar com alegria deste período de indecisão e ansiedade.
Não sei se sinto alívio ou medo... Alívio por estar próximo do “descanso” nunca antes tão desejado e merecido, com canudo na mão, graduada... medo por ainda ter pela frente um TCC a ser preparado.
Havia decidido pelo tema de meu TCC logo no final do estágio.
Um tema voltado para a ludicidade como facilitador da aprendizagem, especialmente no processo de alfabetização, porém minha orientadora me informou que este tema é considerado “batido” tamanha a sua utilização em TCCs na área da Pedagogia.
Assim venho me dedicando a encontrar um novo foco de pesquisa que me causa tamanho interesse quanto o anterior. Penso que o tema escolhido deve ser algo que nos mova incansavelmente em direção a uma resposta, pois é o interesse que nos alimentará durante este período de pesquisa.
Tenho pensado em muitos temas...e esta noite, já em casa após aula presencial, procurei lembrar de cada momento vivido em meu estágio na presença de meus alunos que fosse pertinente a pesquisa de TCC e, veio em minha mente a imagem de uma menino extremamente tímido (pouquíssimas vezes ouvi a sua voz durante o estágio) e sua dificuldade para alfabetizar-se, mesmo participando de aulas de reforço desde o início do ano.
Bem sabemos que “o diálogo, a verbalização, a troca de idéias ocorridas nas interações sociais são fatores importantes na construção do conhecimento, uma vez que é na interação com o/os outros/s que aprimoramos nossa forma de pensar e agir” (Vygotsky 1984). Assim, me questiono se a timidez, especialmente na escola contemporânea onde se busca mais pela participação ativa do aluno, não será fator decisivo no sucesso ou fracasso escolar das crianças.
Esta questão me tocou em particular porque sempre fui muito reservada na minha infância e adolescência, daquelas que nem ao menos manifestava uma dúvida por vergonha de mostrar-se. Entretanto, eram épocas diferentes, onde ser calado, quieto, era sinônimo de educação e respeito para com o professor, talvez por esta razão, minha timidez não tenha se refletido na minha aprendizagem.
Portanto, “Timidez: um olhar sobre esta problemática na escolarização contemponânea.” seria um novo tema ser pesquisado, claro que este ainda é um “esboço” inicial do que eu quero, e que passará por análises conjuntas com minha orientadora Dóris, me muito me auxiliou durante o estágio.
Enfim, que tenhamos um excelente semestre e que possamos lembrar com alegria deste período de indecisão e ansiedade.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Estágio, oportunidade ímpar de aprendizagem e reflexão
Entreguei hoje a cada aluno uma fotografia da turma como recordação pelo tempo em que estivemos juntos.
Esperei que todos saíssem da sala para o recreio e coloquei sobre a mesa de cada um a foto junto de alguns bombons. Ao sinal para voltarmos para a sala, qual foi a surpresa! Adoro surpreender e adoro causar este tipo de sensação nos outros. Acho que o elemento surpresa, especialmente na sala de aula, cria um clima de alegria onde o inesperado estimula a memória e consequentemente o aprendizado. Neste momento, o que eu busquei foi apenas ver no rostinho deles um sorriso.
Nos abraçamos e, não posso negar, me emocionei.
Decidi entregar-lhes hoje a foto porque bem sei que amanhã, em razão da aula ser pela manhã, boa parte da turma irá faltar, e eu não gostaria de deixá-la para outra pessoa entregar.
Já estou sentindo saudades dos momentos que tivemos juntos, nossas aulas já têm um “gostinho” de despedida.
Lembro-me do primeiro dia, coração disparado, tensão causada pelo medo de não agradar. No início é “tiro no escuro”, não sabemos direito por onde começar. Posso estar aqui, confidenciando algo que deveria ficar oculto. Mas prefiro me abrir.
Agora, o sentimento é outro, ao mesmo tempo que me sinto aliviada pelo “dever cumprido” sinto que teríamos muitas outras coisas significativas para descobrirmos juntos e, o nosso tempo terminou.
Na última aula presencial, uma colega desabafou dizendo: queria que o estágio estivesse começando hoje! Estou com a mesma sensação. É como se a convivência com a turma tivesse aumentado minha capacidade de “acerta” nas escolhas. Lembra do poder de decisão, de que tanto comentei em minhas reflexões? Creio que a convivência, e a experiência é claro, apuram o faro para escolhas certas, principalmente na educação.
O erro é importante não só para o aprendizado do aluno, mas para nós, professores, ele também é construtivo, e a intensão não é exterminar com as situação de equívovo, mas sim, fazer com que elas sirvam de reflexão e de aprendizado sempre. Por que “somos seres inacabados”(Paulo Freire) há sempre novos erros a cometer, novas lições a aprender ...
Esperei que todos saíssem da sala para o recreio e coloquei sobre a mesa de cada um a foto junto de alguns bombons. Ao sinal para voltarmos para a sala, qual foi a surpresa! Adoro surpreender e adoro causar este tipo de sensação nos outros. Acho que o elemento surpresa, especialmente na sala de aula, cria um clima de alegria onde o inesperado estimula a memória e consequentemente o aprendizado. Neste momento, o que eu busquei foi apenas ver no rostinho deles um sorriso.
Nos abraçamos e, não posso negar, me emocionei.
Decidi entregar-lhes hoje a foto porque bem sei que amanhã, em razão da aula ser pela manhã, boa parte da turma irá faltar, e eu não gostaria de deixá-la para outra pessoa entregar.
Já estou sentindo saudades dos momentos que tivemos juntos, nossas aulas já têm um “gostinho” de despedida.
Lembro-me do primeiro dia, coração disparado, tensão causada pelo medo de não agradar. No início é “tiro no escuro”, não sabemos direito por onde começar. Posso estar aqui, confidenciando algo que deveria ficar oculto. Mas prefiro me abrir.
Agora, o sentimento é outro, ao mesmo tempo que me sinto aliviada pelo “dever cumprido” sinto que teríamos muitas outras coisas significativas para descobrirmos juntos e, o nosso tempo terminou.
Na última aula presencial, uma colega desabafou dizendo: queria que o estágio estivesse começando hoje! Estou com a mesma sensação. É como se a convivência com a turma tivesse aumentado minha capacidade de “acerta” nas escolhas. Lembra do poder de decisão, de que tanto comentei em minhas reflexões? Creio que a convivência, e a experiência é claro, apuram o faro para escolhas certas, principalmente na educação.
O erro é importante não só para o aprendizado do aluno, mas para nós, professores, ele também é construtivo, e a intensão não é exterminar com as situação de equívovo, mas sim, fazer com que elas sirvam de reflexão e de aprendizado sempre. Por que “somos seres inacabados”(Paulo Freire) há sempre novos erros a cometer, novas lições a aprender ...
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
E a Bruxa Onilda foi parar na África do Sul!
No início desta semana, a turma criou uma história onde a Bruxa Onilda viajava até a África do Sul para assistir aos jogos da Copa do mundo. Havia comentado com eles que a história criada poderia se transformar em livro, mas enquanto não viram, ou seja, enquanto não era concreto, parecia algo irreal, desejável mas irreal.
No dia seguinte que produziram o texto, levei a eles as páginas do livro, cada uma com um parágrafo da história para ser ilustrado. O que mais impressionou as crianças foi ver que a história que criaram estava escrita com “letra de computador”, (foram estas as palavras usadas pela turma) como se o contato com este tipo de letra fosse possível apenas nos livros...
Antes de distribuir as páginas entre os alunos para que ilustrassem, ressaltei que dependeria do empenho de cada um em realizar um trabalho bem feito, para a beleza e qualidade do todo.
E entenderam direitinho...eu sou suspeita em elogiar porque adoro desenhos infantis, ainda mais dos meus alunos, mas os desenhos ficaram mesmo impecáveis.
A professora titular, gostou tanto do trabalho que pediu para fazer cópias das páginas da história.
Assim poderia ter uma reprodução do livro produzido pela turma para posteriores estudos e exploração, inclusive com outras turmas da escola.
Avalio esta produção textual como mais uma atividade que, em absoluto, correspondeu aos meus objetivos, uma vez que alcançou o desejo e o interesse dos alunos, explorou um tema atual aproveitando o conhecimento que os alunos tinham sobre o assunto, trabalhou com o imaginário/a fantasia, e atrelou a tudo isto, um trabalho voltado para a alfabetização, onde o mais importante não é apenas aprender a ler e escrever, mas acima de tudo encontrar na leitura e na escrita fontes de prazer e de alegria.
As páginas da história "Bruxa Onilda vai à Copa", produzida pelo 1º ano da Escola Dom José Baréa podem ser acessadas no link abaixo:
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alfabetização crítica,
prazer em aprender,
texto coletivo
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Angústias do estágio
O estágio, nada mais é do que a aplicação de uma série de conhecimentois adquiridos durante o curso. Conhecimentos que, diga-se de passagem, estamos loucos para aplicar e comprovar na prática, os resultados.
Um dos principais objetivos que eu, enquanto estagiária tinha, era de desenvolver com minha turma projetos de aprendizagem, ou PA como chamávamos no curso.
E, como não poderia ser diferente, logo no início do meu efetivo trabalho docente, como estagiárioa, surgiram várias oportunidades de construir junto a turma PAs. Mas recebi um balde de água fria da escola onde estagiei, atraves da seguinte frase dita pela professora titular da turma: Precisas conferir se este assunto encontra-se no plano de estudo da turma (lista de conteúdos a serem trabalhados durante o ano letivo). E os assuntos, fonte de interesse e de curiosidade das crianças não estavam presentes na “famosa” lista de conteúdos.
Avalio esta condição, como a situação mais angustiante que vivi no meu estágio, quando não pude experienciar de algo que tanto quis e planejei.
Tentei em reunião pedagógica esclarecer meus objetivos enquanto estagiária, mas nem se sequer fui ouvida...
Agora, passadas algumas semanas consigo avaliar melhor o acontecido. Sinto muito por não ter tido “liberdade” para trabalhar segundo meus princípios, sinto mais ainda pelos alunos que deixaram de participar de algo que certamente mudaria suas vidas, e, sinto também pelos professores da escola que perderam a oportunidade de “aprender” uma prática inovadora, capaz de produzir aprendizagens significativas em seus alunos, fazendo deles parte integrante de suas próprias aprendizagens.
Um dos principais objetivos que eu, enquanto estagiária tinha, era de desenvolver com minha turma projetos de aprendizagem, ou PA como chamávamos no curso.
E, como não poderia ser diferente, logo no início do meu efetivo trabalho docente, como estagiárioa, surgiram várias oportunidades de construir junto a turma PAs. Mas recebi um balde de água fria da escola onde estagiei, atraves da seguinte frase dita pela professora titular da turma: Precisas conferir se este assunto encontra-se no plano de estudo da turma (lista de conteúdos a serem trabalhados durante o ano letivo). E os assuntos, fonte de interesse e de curiosidade das crianças não estavam presentes na “famosa” lista de conteúdos.
Avalio esta condição, como a situação mais angustiante que vivi no meu estágio, quando não pude experienciar de algo que tanto quis e planejei.
Tentei em reunião pedagógica esclarecer meus objetivos enquanto estagiária, mas nem se sequer fui ouvida...
Agora, passadas algumas semanas consigo avaliar melhor o acontecido. Sinto muito por não ter tido “liberdade” para trabalhar segundo meus princípios, sinto mais ainda pelos alunos que deixaram de participar de algo que certamente mudaria suas vidas, e, sinto também pelos professores da escola que perderam a oportunidade de “aprender” uma prática inovadora, capaz de produzir aprendizagens significativas em seus alunos, fazendo deles parte integrante de suas próprias aprendizagens.
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PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS
Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.
Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE
PAULO FREIRE