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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PEDAGOGIA DE PROJETOS

Diversas interdisciplinas deste semestre estão nos oferecendo subsídios sobre as especificidades da pedagogia de projetos nos interando sobre aspectos positivos e desafiadores desta metodologia de aprendizagem.
Percebo que o maior desafio do trabalho por projetos é a definição do tema articulador do trabalho, uma vez que é em torno dele que as atividades serão propostas e realizadas.
Sendo um tema de interesse da turma, as aprendizagens tornam-se significativas, os alunos fazem conexões com seus conhecimentos e os estudos realizados.
Nesta metodologia a organização dos conteúdos a serem abordados, não se dá de forma rígida, pois há um respeito a estrutura lógica e seqüencial dos alunos. Os estudos vão sendo realizados seguindo o ritmo, curiosidade e necessidades de cada um.
Organizar e registrar as informações obtidas é outra etapa significativa do trabalho por projetos. É importante que os alunos passem da experiência concreta para as mais distintas formas narrativas, linguagem visual, escrita, desenhos, pinturas, maquetes, etc. Assim, o material produzido vai se tornando uma memória pedagógica do trabalho e uma fonte de consulta para novos estudos da turma. Deste modo o aluno poderá experimentar, observar, estabelecer relações, analisar, levantar hipóteses, argumentar, julgar, sendo, portanto, capaz de produzir e não de, simplesmente, repetir.
Outros estudos podem ser propostos simultaneamente com cada projeto, as organizações de cada proposta não podem ser escolhas lineares da professora e sim relacionais, exaltando, mais uma vez a importância da reflexão na tomada de decisão do professorado.
Portanto, torna-se importante não apenas o que cada professor fez juntamente com seus alunos, e sim o processo de tomada de decisões realizado quando escolheu alguns materiais e não outros, quando esperou um resultado frente a outro possível, quando propôs alguns objetivos entre uma multiplicidade.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Desenvolvimento Moral - Uma reflexão sobre a violência na escola.

Um ganho muito grande na Aula 11 ministrata pela Interdisciplina Psicologia II, foi sem dúvida, a tomada de consciência, quanto ao que pode ser ou não um ato violento na escola.
O desenvolvimento moral da criança de dá em fases que correspondem ao seu desenvolvimento intelectual, assim muitas das situações agressivas que observamos em sala de aula, são apenas conseqüência do processo de maturação da criança.
Com base nas referencias de Piaget (1987), é possível afirmar que as crianças até em torno dos dez anos estão em plena construção das noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade, o que as torna protagonistas de muitos conflitos. Assim, mesmo sem intenção de machucar, o objetivo era saciar o seu desejo, por isso, puxar, empurrar, morder parece ser uma decisão correta até certo ponto. Daí a grande importância da supervisão permanente de um adulto, para auxiliar a criança a interiorização de seus limites.
Estas situações freqüentes do cotidiano escolar formam um conjunto de oportunidades onde o professor, como adulto, poderá introduzir normas sociais a criança, apresentando parâmetros para que ela venha a agir moralmente. É essencial para o desenvolvimento moral da criança receber subsídios externos do ambiente em que vive, que auxiliem para a sua autonomia futura.
Enquanto educadores, nossa tarefa é sensibilizar a criança quanto ao sentido da cooperação e o respeito com outras crianças e adultos, introduzindo normas sociais voltadas para o bem comum. Piaget (1987) reforça a importância da orientação adulta para a estruturação do desenvolvimento moral, e afirma que ditar regras ou impô-las significa não favorecer a criança a construção da fase seguinte, a autonomia. Como coloca Macedo (2005, p. 146): “(...) Multas, repressões, advertências ou punições podem funcionar, pelo menos em curto prazo, mas pouco a pouco estragam aquilo que é base de toda a disciplina: a entrega de alguém à outra pessoa (ou idéia) que lhe serve de referência e sentido”. Assim, a autoridade precisa ser cautelosa e agir permeada de argumentação e possibilitar, na medida do possível, a reflexão da criança sobre as intenções em seus atos.

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE