quinta-feira, 27 de maio de 2010

Viajando na vassoura da Bruxa Onilda...

Bem sabemos que para se trabalhar com os pequenos precisamos “embarcar” na fantasia, em especial na fantasia trazida pelas histórias.
Decidi levar a história “Bruxa Onilda e a macaca” para as crianças e a partir dela um rico trabalho vem sendo desenvolvido com a turma e com suas famílias. Já trabalhamos Geografia, História, Matemática em torno dos ensinamentos trazidos ou possibilitados por esta história.
Nesta semana confeccionamos a boneca e a cada dia vivo o entusiasmo trazido por esta personagem. É como se ela tivesse criado vida! Algumas mães vem me perguntar se é verdade que a Bruxa Onilda vai visitar a casa delas, pois seus filhos falam muito neste dia.
É tudo que mais queremos enquanto educadores, não é mesmo? Ver a sala de aula invadindo a casa das famílias (invadindo no bom sentido) perceber que os alunos conseguiram “parar” a sua família, para contar de algo interessante que viu, ouviu ou fez na escola. E mais, conseguir que a família se sensibilize com a vivencia do filho.
Eu estou me realizando com esta experiência trazida pela Bruxa Onilda e, enquanto sentir a motivação das crianças ela vai continuar sendo nossa companheira de brincadeiras e estudos.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Primeira visita de estágio

Ontem, dia 19/05, recebi a primeira visita de estágio.
A minha supervisora Dóris Almeida, sempre sorridente e simpática ficou conosco cerca de meia hora e cativou os alunos. Em seguida depois da sua partida, as crianças já perguntavam quando ela voltaria.
Admito que fiquei ansiosa uma vez que a sensação de estar sendo avaliada não é nada agradável a ninguém, mas compreendo que são exigências do curso para nosso amadurecimento enquanto profissionais da educação e que, acima de tudo, aprendemos com estes momentos pois se faz necessário refletirmos sobre nossas ações, nossas escolhas, nossa prática já que estarão postas em "xeque" por outro olhar diferente do nosso.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Avaliando o uso de Glossários em turmas de alfabetização

Nesta primeira semana experienciando Glossário, penso que é uma atividade interessante aos alfabetizandos, porém, observo que ele limita a busca da criança pela sua aprendizagem no que diz respeito ao conhcer as letras, ao perceber seu valor sonoro.
Existe uma necessidade de o professor estar atento para que o aluno não se apoie no glossario a ponto de apenas realizar cópias e não se esforçar em escrever as palavras do seu jeito.
Percebi isso logo no início do uso do mesmo, quando as crianças, se dirigiam ao glossário e faziam as cópias das palavras sem nem ao menos refletirem sobre o que estavam escrevendo.
Penso que as crianças precisam passar por fazes no processo de apropriação da língua escrita, e é absolutamente normal que ela "coma" letrinhas ou substitua por outra de som semelhante.
Não considero desejável um aluno escrever perfeitamente uma palavra, se ele apenas memorizou a sua escrita atraves do glossário e não construiu conceitos fundamentais para que consiga ler e escrever outras palavras alé daquela decorada, além do mais, o que é apenas decorado se perde rapidamente.
Talvez seja cedo demais para eu estar chegando a esta conclusão, mas acredito que o uso do glossário somente é interessante e próprio a alfabetização, quando é utiizado de forma crítica pelos alunos, isto é, quando é utilizado como suporte em caso de dúvida na escrita de determinada palavra, somente depois de se ter tentado escrever a palavra desejada seguindo hipóteses sobre a escrita.
Não penso em cessar meu trabalho com glossários, muito pelo contrário, esta concepção construida por mim neste pequeno período de expereência com glossário na alfabetização, me aguçou ainda mais explorá-lo de outras formas, sempre conduzindo o aluno a tentar escrever de seu jeito determinada palavra, ainda que faltem letrinhas, e o glossário consultado para verificar se conseguiu realmente escrever o que queria.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Praticando e aprendendo...


Iniciei o trabalho hoje com glossário. A professora titular de minha turma costuma trabalhar seguindo esta metodologia e me passou a importancia deste trabalho especialmente na alfabetização onde o visual, o concreto é extremamente importante a aprendizagem.
Preparei todo o material pensando na melhor forma de administrar as informações, para que fossem atrativas, interessantes e ao mesmo tempo instigadoras às crianças.
Admito que será uma experiencia nova para mim que nem ao menos sabia o significado da palavra glossário até então, termo muito usado pelo GEEMPA, mas acredito que será uma experiencia única de experimentar algo novo e comprovar os resultados na prática.
Esta semana, como era de se esperar, em função da proximidade do dia das mães, ficamos envolvidos nos preparativos para homenagea-las. Avalio esta semana como muito produtiva , mas tmbém muito cansativa. No final do dia minhas pernas tremiam de cansaço, mas perceber a vibração da turma realizando algo que lhes causa interesse é indescritível e impagável.


Uma aluna pintando a caixa de MDF para presentear a mãe.



quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia das mães

Na terça-feira pela manhã tivemos reunião para discutir sobre o dia das mães. E, foi inevitável comentar sobre as cenas familiares que estão sendo preparadas pelos alunos durante esta semana. Nelas podemos observar que a mãe está se sobrecarregando com tarefas familiares, profissionais, estudantis e, muitas vezes esquecendo-se dela própria. Resolvemos, para este dia das mães, oferecer uma oportunidade de elas demonstrarem o que pensam, o que querem ou como gostariam que fosse seu dia a dia.

Assim, ficou decidido que logo no início do encontro com as mães, iremos exibir alguns dos vídeos com cenas familiares preparados pelas crianças. Claro que para evitar constrangimento, as cenas serão apresentadas como parte do projeto: Convivência legal que a escola esta trabalhando no momento.

Após a exibição dos vídeos, as mães serão instigadas a escolher um para interferir, para torná-lo o mais próximo possível do que considera ideal para uma família.

Posteriormente, conforme o número de componentes em cada grupo de mães, irão apresentar as cenas modificadas, com figurino, cenário e tudo mais.

Em seguida, será exibida uma gravação com os alunos do primário descrevendo porque adoram sua mãe com o título: Eu adoro minha mãe porque... Ao final do encontro, será oferecida uma caixa de MDF preparada durante a semana com os alunos e dentro dela terá um espelho. Neste momento, as mães serão informadas que dentro da caixa os filhos puseram o que para eles é a coisa mais preciosa do mundo.

Ao abrir e se visualizar nele, terão a certeza de que são elas as coisas mais preciosas para a sua família. Esta atividade foi cuidadosamente pensada para promover a auto-estima da mulher que é mãe, que estuda, que trabalha fora,....

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Momento sem igual!

Na intenção de promover momentos onde a turma posse a se conhecer melhor, resgatei alguns objetos usados por bebês como: mamadeira, chocalho, fralda e ao som da cantiga para ninar Boi da cara preta, coloquei-os no centro da rodinha, onde os alunos encontravam-se deitados de olhos fechados. Ao final da música os alunos abriram os olhos e ficaram maravilhados! E em meio a risos (muitos risos) exploraram e comentaram sobre os objetos e, inclusive relataram fatos ocorridos na sua infância cuja visualização dos objetos lhes fizeram recordar.
Esta atividade foi realizada com o objetivo de sensibilizar a turma para um projeto maior que resultará na construção da Linha do tempo da vida de cada um que contará com o auxílio dos pais com datas significativas da vida dos filhos. Percebo que a cada informação que chega oriunda das entrevistas com os pais, as crianças tomam conhecimento de particularidades da vida do outro e, inclusive se identificam com muitas delas. E assim, gradativamente, vão se reconhecendo como colega, filho, irmão, aluno, enfim vão se descobrindo e se reconhecendo na diversidade social.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mudanças práticas

Desde a primeira observação da turma me questionava sobre o porquê dos alunos estarem dispostos enfileirados. Ainda mais em se tratando de alunos no 1º ano, onde a curiosidade e o espírito colaborativo ainda estão tão aguçados e vivos, podendo colaborar imensamente no processo de aprendizagem.
Logo no primeiro dia de estágio, com a autorização e ajuda da professora titular, dividi a turma em 4 grupos. No início demonstraram estranhamento a situação diferente, mas em seguida já estavam exercendo o papel de: ajudante, colaborador, atravessador de informações, agente contribuidor, etc.
Em função da sala utilizada por nós ser ocupada por uma turma de 8ª série em turno inverso, todos os dias, voltamos a agrupar as mesas e, com isto, em conjunto estamos desenvolvendo noções de tempo, espaço, quantidade, dentre tantas outras habilidades e conhecimentos. Tamanha é a motivação por trabalhar em grupo que os alunos, nem reclamam com esta rotina de carregar mesas.

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE