quinta-feira, 13 de maio de 2010
Avaliando o uso de Glossários em turmas de alfabetização
Existe uma necessidade de o professor estar atento para que o aluno não se apoie no glossario a ponto de apenas realizar cópias e não se esforçar em escrever as palavras do seu jeito.
Percebi isso logo no início do uso do mesmo, quando as crianças, se dirigiam ao glossário e faziam as cópias das palavras sem nem ao menos refletirem sobre o que estavam escrevendo.
Penso que as crianças precisam passar por fazes no processo de apropriação da língua escrita, e é absolutamente normal que ela "coma" letrinhas ou substitua por outra de som semelhante.
Não considero desejável um aluno escrever perfeitamente uma palavra, se ele apenas memorizou a sua escrita atraves do glossário e não construiu conceitos fundamentais para que consiga ler e escrever outras palavras alé daquela decorada, além do mais, o que é apenas decorado se perde rapidamente.
Talvez seja cedo demais para eu estar chegando a esta conclusão, mas acredito que o uso do glossário somente é interessante e próprio a alfabetização, quando é utiizado de forma crítica pelos alunos, isto é, quando é utilizado como suporte em caso de dúvida na escrita de determinada palavra, somente depois de se ter tentado escrever a palavra desejada seguindo hipóteses sobre a escrita.
Não penso em cessar meu trabalho com glossários, muito pelo contrário, esta concepção construida por mim neste pequeno período de expereência com glossário na alfabetização, me aguçou ainda mais explorá-lo de outras formas, sempre conduzindo o aluno a tentar escrever de seu jeito determinada palavra, ainda que faltem letrinhas, e o glossário consultado para verificar se conseguiu realmente escrever o que queria.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Praticando e aprendendo...
Uma aluna pintando a caixa de MDF para presentear a mãe.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Dia das mães
Na terça-feira pela manhã tivemos reunião para discutir sobre o dia das mães. E, foi inevitável comentar sobre as cenas familiares que estão sendo preparadas pelos alunos durante esta semana. Nelas podemos observar que a mãe está se sobrecarregando com tarefas familiares, profissionais, estudantis e, muitas vezes esquecendo-se dela própria. Resolvemos, para este dia das mães, oferecer uma oportunidade de elas demonstrarem o que pensam, o que querem ou como gostariam que fosse seu dia a dia.
Assim, ficou decidido que logo no início do encontro com as mães, iremos exibir alguns dos vídeos com cenas familiares preparados pelas crianças. Claro que para evitar constrangimento, as cenas serão apresentadas como parte do projeto: Convivência legal que a escola esta trabalhando no momento.
Após a exibição dos vídeos, as mães serão instigadas a escolher um para interferir, para torná-lo o mais próximo possível do que considera ideal para uma família.
Posteriormente, conforme o número de componentes em cada grupo de mães, irão apresentar as cenas modificadas, com figurino, cenário e tudo mais.
Em seguida, será exibida uma gravação com os alunos do primário descrevendo porque adoram sua mãe com o título: Eu adoro minha mãe porque... Ao final do encontro, será oferecida uma caixa de MDF preparada durante a semana com os alunos e dentro dela terá um espelho. Neste momento, as mães serão informadas que dentro da caixa os filhos puseram o que para eles é a coisa mais preciosa do mundo.
Ao abrir e se visualizar nele, terão a certeza de que são elas as coisas mais preciosas para a sua família. Esta atividade foi cuidadosamente pensada para promover a auto-estima da mulher que é mãe, que estuda, que trabalha fora,....
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Momento sem igual!
Esta atividade foi realizada com o objetivo de sensibilizar a turma para um projeto maior que resultará na construção da Linha do tempo da vida de cada um que contará com o auxílio dos pais com datas significativas da vida dos filhos. Percebo que a cada informação que chega oriunda das entrevistas com os pais, as crianças tomam conhecimento de particularidades da vida do outro e, inclusive se identificam com muitas delas. E assim, gradativamente, vão se reconhecendo como colega, filho, irmão, aluno, enfim vão se descobrindo e se reconhecendo na diversidade social.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Mudanças práticas
Logo no primeiro dia de estágio, com a autorização e ajuda da professora titular, dividi a turma em 4 grupos. No início demonstraram estranhamento a situação diferente, mas em seguida já estavam exercendo o papel de: ajudante, colaborador, atravessador de informações, agente contribuidor, etc.
Em função da sala utilizada por nós ser ocupada por uma turma de 8ª série em turno inverso, todos os dias, voltamos a agrupar as mesas e, com isto, em conjunto estamos desenvolvendo noções de tempo, espaço, quantidade, dentre tantas outras habilidades e conhecimentos. Tamanha é a motivação por trabalhar em grupo que os alunos, nem reclamam com esta rotina de carregar mesas.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Estabelecendo parcerias...
Ontem visitei a professora titular da turma, que ainda se encontra de licença, para tornar mais consistente nossa parceria durante o estágio. Apresentei a ela minha proposta de planejamento, e admiti estar “perdida” em meio a tantas idéias. Ficamos a tarde inteira conversando e trocando idéias e voltei muito mais segura e confiante. Foi muito bom ouvir, neste momento de ansiedade, a “voz da experiência” dizendo que estou no caminho certo.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Continuando a caminhada...
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa atende cerca de 130 alunos, nos turnos manhã e tarde. Atualmente 15 funcionários atuam na escola, e existe a carência de 1 professor para atuar no 4º ano.
Como estratégia de trabalho a instituição adota a “Pedagogia de projetos” que consiste numa ação pedagógica específica e planejada que dá sentido social e imediato às aprendizagens dos alunos. Os projetos são elaborados de acordo com acontecimentos atuais, festivos e históricos da sociedade e/ou a partir da contextualização de necessidades/dificuldades observadas ou vivenciadas na comunidade onde residimos.
Os alunos são na grande maioria de baixa renda, oriundos da zona rural do município, filhos de agricultores, caminhoneiros e autônomos.
A turma na qual realizarei meu estágio é uma turma de 1º ano composta por 14 alunos, sob a regência da professora Mariluz Raupp, formada em Pedagogia pela Ulbra/Torres.
Não existem alunos portadores de necessidades especiais na turma e nenhum repetente já que a passagem de ano da educação infantil é automática.
Aparentemente trata-se de uma turma tranquila (porém não apática), interessada e disposta a participar das atividades propostas.
Por enquanto estou na expectativa pelo início do estágio, num misto de preocupação e ansiedade por este momento, estou confiante que terei todo apoio que precisar tanto do SI quanto da Escola, e que será um momento muito fecundo para todos nós.

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS
Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.
Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com
PAULO FREIRE