sexta-feira, 25 de abril de 2008

BALANCE - Mas não caia!

O filme BALANCE, sugerido pela interdisciplina Representação pelas Ciências Naturais, é muito instigante e expressivo, ótimo para trabalhar questões referentes ao Desequilíbrio Ambiental com as crianças. Achei de muita criatividade a produção do pequeno filme, que em menos de 8 minutos nos provoca uma série de reflexões.
Os fatos assistidos no filme se relacionam perfeitamente ao Desequilíbrio Ambiental que vivemos na atualidade. Quando um homem altera o ambiente ou o espaço onde vive, esta ação não diz respeito apenas ao seu ato, mas se expande e reflete a toda uma população.
É como se estivéssemos, assim como no filme, suspensos no ar, qualquer ação solitária realizado no ambiente, traria conseqüências a todos participantes, sendo assim, cada ação realizada deixa de ser um ato solitário e individual e passa a instituir conseqüências para boas ou más para todo um grupo, mantendo ou provocando o desequilíbrio do espaço.
A contextualização da “ação/reação”, é necessária e precisa ser analisada pela sociedade.
Vimos e ouvimos frequentemente casos de desmatamento desordenado, poluição da água e do ar, queimadas ilegais, matança de animais como se a natureza existisse para ser explorada pelo homem em prol de seu bem estar, deixando claro que a ganância e a busca do lucro ultrapassam a barreira do senso comum e até da consciência humana.
Estamos sofrendo com o desequilíbrio ambiental, pessoas continuam modificando e organizando seu espaço conforme suas vontades e objetivos próprios, não se importando com o futuro da humanidade (nem ao menos do seu vizinho).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Repensando o ensino de Ciências

A leitura dos textos sugeridos bem como a realização da atividade prática da aula presencial, me colocaram numa situação de grande aprendizagem na área de Ciências.
A tarefa de representar através de desenhos alguns temas foi complicada, pois nos deparamos com palavras que não eram comuns no nosso cotidiano fazendo com que a representação ficasse muito difícil, comprovando neste momento como seguimos a ideologia produzida pela sociedade. O que nunca tivemos a oportunidade de ver reproduzido por alguém se torna difícil de ser representado.
Esta atividade quando aplicada aos alunos nos possibilita diagnosticar o que eles têm como verdades sobre algum conteúdo, já que cada desenho feito passará pelo processo de análise sobre o seu significado.
Existe uma grande importância de diagnosticar o que os alunos têm como verdades antes de iniciar algum conteúdo novo, pois a construção do seu conhecimento, parte do que ele já tem construído; portanto, através desta atividade, os alunos são levados a contextualizar seus conceitos já consolidados, discutindo suas hipóteses e confrontando-as com outras opiniões, encontrando assim argumentos para defender suas próprias idéias.
A leitura do texto "Repensando o ensino de Ciências a partir de novas histórias da ciência" de Russel Teresinha Dutra, me fez compreender que o Estudo de Ciências não deve apresentar aos alunos dados científicos como verdades absolutas, pois a construção de idéias e conceitos, assim como as imagens que desenhamos, são construções históricas, de forma que o que é verdade hoje pode ter caráter duvidoso amanhã. Sendo assim a Ciência passa a ser feita de verdades provisórias, que serão mantidas até que segmentos interessados provem o contrário.
Os alunos deverão ser provocados a colocar sempre a prova o que tem como verdade absoluta, pois sempre existe a possibilidade de mudança no que pensamos, no que acreditamos.
Desta postura de permanente reflexão depende o futuro da sociedade.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Assumindo um compromisso com o futuro do nosso aluno

Apesar de não ter participado da aula presencial de Estudos Sociais, a conversa com colegas e a leitura do texto “DO ACASO À INTENÇÃO EM ESTUDOS SOCIAIS”, me motivou a registrar as primeiras aprendizagens proferidas por esta interdisciplina.
O reforço da idéia de que o trabalho docente nunca poderá deixar de ser uma atividade consciente e sistemática, trabalhados no texto, veio como forma de nos provocar a compreender a complexidade desta tarefa como algo que ultrapassa o espaço da sala de aula, pois está diretamente ligado a questões sociais já que o grande objetivo é capacitar os alunos a agir e participar na vida social.
Pensando assim, como objetivar tal expectativa sem considerar as experiências de vida dos alunos? Como esperar que a mudança social parta de indivíduos críticos sem ouvir e incluir suas aflições, anseios, desejos no ensino oferecido na escola?
Partindo destas questões, creio que o ensino de Estudos Sociais, deve se encarregar predominantemente destas situações em sala de aula e focalizando resultados fora dela. Ensinar Estudos Sociais nesta perspectiva é planejar situações onde os alunos aprendam conceitos importantes, que lhes permitam compreender e intervir em seus contornos sociais de forma consciente. Esta postura adotada pelo educador, abomina situações de acumulo de informações, onde os alunos debruçam-se em livros e estudam sobre fatos históricos como algo isolado da realidade.
O ensino de qualquer estudo, inclusive o de Estudos Sociais deve considerar a história da turma em suas atividades de sala de aula, seus conhecimentos, suas hipóteses, seus conceitos construídos por anos e talvez contaminados pela mídia, pela cultura e até pela própria escola para partir em busca de novos conhecimentos.
ANALISAR, REFLETIR, CONTEXTUALIZAR, são quesitos fundamentais para que o ensino possibilite a elaboração de conhecimentos “transformadores”, e que finalmente se materializem em alunos/cidadãos, alunos/críticos, alunos/participativos.

domingo, 30 de março de 2008

Representação do Mundo pela Matemática


No dia 17/03 tivemos nossa primeira aula presencial e conhecemos o professor Luiz Davi Mazzei da Interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática.
Nesta noite além de alguns conceitos referentes a iniciação à matemática, manuseamos alguns jogos que poderiam nos auxiliar em sala de aula.
A Caixa Tátil, eu particularmente já conhecia da época que trabalhei na educação Infantil, porém o Baralho "Maia" foi algo novo e muito interessante para trabalhar com os maiores.
Este baralho foi entregue aos grupos e sugerido que cada um, segundo seus preceitos, descobrisse uma forma de jogá-lo. Foi muito engraçado, pois não haviam números apenas gravuras, o que dificultava desvendar as regras. Após alguns minutos, conseguimos colocar as cartas em ordem numérica, porém não sabíamos qual era o valor de cada uma.
Esta atividade é muito interessante na medida em que nos desafia a colaborar com nossa opinião a respeito de algo, mas também nos sujeita a abrir mão de nossas idéias, em função da proposta do outro, que poderá ser mais coerente que a nossa, esta postura trabalha nos alunos a verdadeira concepção de equipe, pois neste primeiro momento o resultado positivo é vitória para todos, somente após o início do jogo passarão a ser adversários.
Mais uma vez encontramos em momentos divertidos um grande aliado em sala de aula, colaborando não só na questão pedagógica mas também na emocional e pessoal dos alunos.



sábado, 29 de março de 2008

Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas

Ao tomar conhecimento da primeira atividade da Interdisciplina TIC’s, imaginei que nunca conseguiria realizar!
Esta atividade foi sem dúvida mais um grande desafio a ser vencido, pois ainda me sinto muito insegura ao manusear certos tipos de programas na internet.
Mas agora, depois do trabalho feito estou muito orgulhosa do resultado que obtive e posso afirmar que foi mais fácil do que eu imaginava!
Porém, não poderia deixar de lembrar das minhas colegas Deise e Tanara que não medem esforços para me auxiliar quando preciso e do grande apoio que recebido do tutor Benites e da querida professora Nádie que estão sempre prontos a ajudar.
Fazer relação da História da Informática no Brasil com fatos importantes da minha vida pessoal, fui uma forma muito significativa de me situar no tempo em que as experiências com o computador iam se concretizando, pois imaginar cada situação da história seguindo a ótica da época que vivenciei permite idealizar cada situação bem como interpretar a grandiosidade de cada conquista.
Quem quiser dar uma olhadinha no resultado deste trabalho é só clicar:
Espero que tenham gostado do resultado e que retornem sempre!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Reflexão sobre a defesa da síntese

Na tentativa de colocar no papel a descrição de como foi a experiência de apresentar oralmente minhas aprendizagens numa banca, selecionei a palavra DESAFIO para representá-la. Desafio porque foi algo totalmente novo e ao mesmo tempo desafiador para mim. Durante todo o semestre organizei minhas descobertas num ambiente virtual, e esta atividade que parecia desnecessária a princípio, se mostrou profundamente útil no momento da elaboração da apresentação, já que bastava apenas selecionar dentre as aprendizagens as que foram mais significativas para minha vida estudantil e profissional e basear-se nelas para realizar a apresentação oral.
Utilizei o tema “Aluno/Sujeito ativo” para fundamentar minha apresentação, pois acredito que todas interdisciplinas trabalharam no sentido de elucidar nosso comportamento em sala de aula, colocando-nos a importância de assegurar ao aluno o ato de “interagir” no ambiente escolar para que a aprendizagem aconteça de forma significativa. (Piaget explica a gênese e o desenvolvimento do conhecimento por interação S<->O)
Procurei apresentar argumentos claros selecionando de cada interdisciplina aprendizagens que comprovassem tal afirmação, deste modo me prendendo à atividades práticas que experienciei neste semestre e que tinham como objetivo maior proporcionar ao aluno momentos de muita ação através de atividades lúdicas e prazerosas, mostrando que são capazes de cantar, dançar, pintar, jogar, questionar, criar, criticar, ganhar...
A fundamentação teórica recebida neste semestre, também foi lembrada em minha defesa oral, dando ênfase a autora Tânea Ramos Fortuna ( Texto: "Sala de aula é lugar de brincar?"), que em suas pesquisas destacou a importância do ato de brincar para o pleno desenvolvimento infantil bem como um aliado do professor em sala de aula no momento de mediar conhecimentos.
A preparação para a apresentação oral foi uma verdadeira tortura para mim, a obrigatoriedade desta tarefa me deixou apavorada. Tive muito medo de que o nervosismo e a ansiedade deste momento fossem desqualificar todo o empenho e dedicação que sempre tive. Hoje compreendo que a preocupação que tive em fazer da melhor forma, desencadeou uma autocobrança muito grande, que foi fundamental para que tudo ocorresse como eu queria. Após ter passado por esta experiência, construí uma outra imagem deste momento, agora vejo que ninguém estava lá para nos massacrar ou torturar com perguntas sem respostas, e que foi uma ótima oportunidade para compartilharmos experiências e conhecimentos, e que na verdade estamos todos em fase aprendizagem.


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Contação de histórias

Durante este semestre a interdisciplina de Literatura, fez acordar nesta educadora, uma experiência que estava adormecida a muito tempo, o ato de contar histórias.
Este talvez tenha sido o conhecimento que mais têm me satisfeito pessoalmente neste semestre, pois me abriu um leque poderoso de se trabalhar com elementos sutis e naturais como a entonação da voz, e ao mesmo tempo de grande efeito, pois conseguem conectar os alunos a um mesmo conto, a um mesmo objetivo, com muita intensidade.
Já fazia algum tempo, mais precisamente desde que abandonei a escolinha infantil onde trabalhava, a 5 anos atrás, que não me caracterizava de algum personagem para contar uma história a meus alunos, nem mesmo percebia que uma música de fundo colaborava muito para a fantasia infantil durante a narração de uma história. Neste momento me sinto profundamente culpada em ter os privado, por tanto tempo da emoção de ouvir uma BOA contação de histórias. Mas enfim, retomo a sensatez de manter este grande aliado no processo de aprendizagem.
São várias as contações de histórias que venho realizando em minha sala de aula, porém lembro em especial da história: O rapto das cebolinhas, de Maria Clara Machado. Esta história rendeu até mais do que eu esperava, pois após ser contada ao alunos, e refletido sobre a sua mensagem, resolvemos criar uma segunda versão onde se vez visível o encanto e o grande aprendizado que este conto proporcionou a turma. Nossa versão ficou em torno da grande importância de viver com sabedoria, pois de nada adiantaria recuperar o chá milagroso que prolonga a vida se não sabemos vivê-la com juízo, responsabilidade e bom senso. Este conto desencadeou um excelente meio de se trabalhar questões relacionadas a drogas e a desmoralização do homem que tanto nos inquieta e preocupa.

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS - UFRGS


Olá, sejam muito bem-vindos ao meu portfólio de aprendizagens...
Este ambiente foi criado com objetivo de registrar as aprendizagens obtidas nas diversas interdisciplinas ao longo deste curso, bem como poder desenvolver o hábito de refletir sobre nossa caminhada e poder transmitir de forma organizada e coerente cada descoberta, agilizando assim o processo de resgate destes registros.



Graduanda: Gislaine Cardoso Aguiar
email: gislainecardosoa@gmail.com

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, oferecendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
PAULO FREIRE